domingo, 4 de novembro de 2012

Rio Grande do Sul



Estado: Rio Grande do Sul (RS)
Capital: Porto Alegre
Localização: Região Sul
Área: 280.674 km²
Habitante: gaúcho ou rio-grandense
Limites: Norte: Santa Catarina; Sul: Uruguai; Leste: Oceano Atlântico; Oeste: Argentina
Relevo: Planície Costeira, Planalto Meridional, Planalto Atlântico e Campanha Gaúcha
Clima: subtropical
Vegetação: vegetação litorânea, campos e florestas
Rios principais: Guaíba, Uruguai, Jacuí, Pelotas
Cidades principais: Porto Alegre, Pelotas, Caxias do Sul, Canoas, Santa Maria, Passo Fundo, Bagé
Atividades econômicas: indústria têxtil, alimentícia, confecções de couro, calçados, bebidas, minerais, agricultura e pecuária
Agricultura: alho, arroz, aveia, cevada, trigo, uva, soja
Pecuária e criações: bovinos, suínos, aves, equinos, e ovinos
Extrativismo mineral: calcário, carvão mineral, estanho, ouro
Principais indústrias: alimentícia, de vestuário, de artefatos de ouro, metalúrgica, vinícola, madeireira
População: formada principalmente por imigrantes europeus: italianos, alemães, ucranianos, poloneses e seus descendentes

      

Santa Catarina


Estado: Santa Catarina (SC)
Capital: Florianópolis
Localização: Região Sul
Área: 95.318,3 Km²
Habitante: catarinense
Limites: Norte: Paraná; Sul: Rio Grande do Sul; Leste: Oceano Atlântico; Oeste: Argentina
Relevo: Planície Costeira, Planalto Atlântico e Planalto Meridional
Clima: subtropical
Vegetação: florestas, campos e Mata das Araucárias
Rios principais: Canoas, Itajaí, Chapecó, Uruguai
Cidades principais: Florianópolis, Joinville, Blumenau, Lages, Criciúma
Atividades econômicas: indústria, agricultura, pecuária, extração mineral
Agricultura: alho, arroz, aveia, batata-inglesa, cebola, cevada, feijão, fumo, laranja, maçã, uva
Pecuária e criações: bovinos, suínos e aves
Extrativismo mineral: carvão mineral, alumínio, calcário, mármore, ouro
Principais indústrias: de cerâmica, de material elétrico, têxtil, pesqueira e frigorífica
População: formada principalmente por imigrantes europeus: italianos, alemães, ucranianos, portugueses, poloneses e seus descendentes





A doença do consumismo

             A sociedade industrial moderna, devido a sua produção em grande escala e seu crescimento descontrolado, necessita inventar, sempre de novo, maneiras diferentes de se reproduzir. Sendo que seu objetivo último é o lucro, e não a felicidade e a realização integral das pessoas, o Ser humano passa a servir de instrumento e objeto de manipulação, ferido em sua liberdade e dignidade.  
             O termo "consumismo" passou a fazer parte do vocabulário do dia-a-dia das pessoas da rua, nas escolas, até mesmo nos meios de comunicação. De tanto ser usado, não chama mais a atenção, mas isso não quer dizer que ele não esteja funcionando! Vamos refletir um pouco sobre essa realidade. Devagar e em profundidade, como a gente costuma fazer, não? Então vamos lá.
             Esse termo é novo. Há 30 ou 40 anos atrás era escutado pela primeira vez. Aos poucos foi se generalizando e hoje está na boca de todos. Suas origens mais distantes estão na própria invenção da máquina. Quando as coisas eram feitas a mão, uma a uma, os produtos eram mais raros, até mesmo difíceis de encontrar. Com a invenção das máquinas automatizadas começou-se a fazer produtos aos milhares e milhões. Para todos, até mesmo para quem não quisesse, ou não pudesse tê-los. Estoques enormes. Que fazer então?
            Simples a solução foi criar um jeito para que eles deixassem os estoques. Começa então a propaganda. Mostra-se a vantagem, a comodidade, até mesmo a "necessidade" dos produtos. Todos devem comprá-los! Quem não possui tal produto, vale menos que os outros. Para ser uma pessoa moderna, atualizada, em dia com a situação, deve fazer isso, comprar aquilo.
             Através de um verdadeiro bombardeio de mensagens, motivações, incentivos etc., foi-se convencendo as pessoas a comprar. A propaganda torna-se uma verdadeira guerra. Inventam-se técnicas, estratégias até inconscientes, de engatar  as pessoas. E assim elas vão se acostumando, criando hábitos de comprar e gastar. É isso o consumismo: um hábito, um costume que se adquire. Alguns não aguentam mais deixar de ir ao shopping, de fazer compras. É quase que uma compulsão, como fumar ou beber. Chegam a fazer loucuras para conseguir dinheiro. Ao chegar o pagamento, já está todo empenhado.
              Novas estratégias- A indústria, por sua vez foi inventando novas maneiras de poder vender sempre mais. Umas das mais comuns é o que se chamou de "obsolescência planejada". Desculpe o palavrão, mas é isso mesmo: é a estratégia de produzir objetos que se estraguem e fiquem velhos (obsoletos) o mais rápido possível. Então são jogados fora e são comprados outros. Hoje em dia, se possível, se fariam só coisas descartáveis que depois de usadas uma vez fossem jogadas fora. Assim a gente ficaria sempre comprando coisas novas. Todo ano é preciso trocar o carro, a geladeira, o televisor, o aparelho de som etc. Ninguém pergunta se com isso os recursos naturais vão se esgotar, se a poluição aumenta, se é antiecológico. Você sabia que um plástico, por exemplo, demora 400 anos para se degradar? E nossos resgato, rios e lagoas cheios de objetos plásticos...
              E daí? - Não gostaria de terminar sem um desafio, e bem sério: a mentalidade consumista e descartável não fica apenas nas coisas, nos objetos. Ela passa a se manifestar nos valores. Assim como mudam e trocam os objetos, assim também se mudam e trocam os valores, as pessoas. Tudo se torna descartável. Tudo "é enquanto dura", como dizia um adolescente sobre a família. É o "ficar". Interessa é hoje. Amanhã é outro dia.
                                   

sábado, 3 de novembro de 2012

Raízes sociais da violência

Dr. Drauzio Varella
Tv Escola



                     Violência é uma doença epidêmica, contagiosa e de múltiplas causas. A analise que a sociedade costuma fazer dela se baseia em fatores emocionais, quase sempre gerados por crime chocante, falta de segurança nas ruas, preconceito social ou discriminação. os estudos científicos pouco pesam na definição da política de combate à criminalidade, apesar de terem desenvolvido métodos mais precisos para avaliar a influência de certos fatores associados às raízes sociais da violência urbana. Atribuí-la à superpopulação dos grandes centros pode ser precipitado. Nada indica que a agressividade aumenta quando os espaços reservados a cada indivíduo diminuem. Em Tóquio, apesar da alta densidade demográfica, uma senhora pode andar pelas ruas à noite sem ser molestada.
                      Pode parecer estranho, mas experiências realizadas nos Estados Unidos com macacos japoneses e, na Holanda, com chimpanzés apontam que, mantidos em cativeiro em espaços agressivos. Postos em liberdade, a agressividade aflorava mais intensa. No pavilhão Cinco do Carandiru, em São Paulo, o mais lotado da cadeia, o número de assassinatos era infinitamente menor que os ocorridos em outros pavilhões menos povoados.
                      Diferenças sociais e desestruturação da família
                      A desigualdade social, geralmente, é o argumento mais aceito para justificar a violência. De fato, a má distribuição de renda pode favorecer a disseminação da criminalidade. Ninguém discute: sociedades desiguais tendem a ser mais violentas. Não só a pobreza mas também a falta de perspectivas podem induzir a comportamentos agressivos. No entanto, as diferenças sociais não explicam por que em lugares como a Suécia, em que as desigualdades são pequenas, a violência cresceu na mesma proporção com que diminuiu nos grandes centros dos Estados Unidos, onde a concentração de renda se agravou ultimamente. Não explicam por que, numa mesma família pobre, só alguns desrespeitam as regras de convivência social, nem por que filhos de gente abastada adotam comportamentos antissociais.
                      Outro aspecto importante é a atual desestruturação das famílias. No mundo todo, crescem filhos criados sem apoio  paterno. Muitas mães, especialmente no Brasil, são adolescentes. Estudos mostram que os filhos dessas jovens apresentam probabilidade maior de abandono, maus-tratos e espancamento domestico. Sobrecarregadas, as mães abandonam os estudos, não arranjam emprego e, obrigadas a arcar com as despesas, vêem reduzido o poder aquisitivo de suas famílias. Além disso, crianças nascidas com maior venerabilidade para desenvolver comportamentos agressivos e criadas por mães despreparadas para educá-las com coerência estão sujeitas a se tornar emocionalmente reativadas e impulsivas, condições que embutem alto risco de violência.
                      Prevenção e tratamento 
                      Violência, de fato, é uma doença com múltiplos fatores de risco. Estudos científicos permitem identificar três deles na formação de personalidades com maior inclinação ao comportamento agressivo: experiências de abuso sexual, espancamento, humilhação e desprezo nos primeiros anos de vida; distanciamento de valores sociais altruístico, de formação moral ou limites de disciplina; associação com grupos portadores de comportamento antissocial.
                       Combater essa doença pressupõe a aplicação de estratégias efetivas de prevenção e tratamento. Não é fácil construir uma sociedade igualitária que evite a ruptura dos laços familiares  eduque de forma adequada as crianças, diga não as drogas, encontre alternativas às cadeias, acabe com as armas e aplique justiça com isenção. Não existem soluções mágicas. Elas dependem do envolvimento de cada um de nós na educação das crianças nascidas na periferia do tecido social. Enquanto não aprendemos a orientar os pais e a oferecer-lhes medidas preventivas para que evitem ter filhos que não serão capazes de criar, cabe a nós a responsabilidade de integrar essas crianças na sociedade por meio de educação formal de bom nível, práticas e oportunidade de desenvolvimento artístico.
                       Drogas, armas e mídia 
                       No entanto, as ideias de impunidade e encarceramento são indissociáveis. Prender não garante obrigatoriamente reabilitação. Na maioria dos casos, o criminoso acaba estabelecendo na prisão conexões sólidas com o mundo do crime e volta a delinquir quando posto em liberdade. E o que dizer dos criminosos de colarinho branco que raramente são condenados, ou dos dignitários públicos que deslizam pela trama esgarçada das leis?
                      Outro fator importante no quadro da violência é a alta concentração de armamentos em determinadas áreas. A maior parte deles, obtida ilegalmente, transmite a seus portadores a ilusão de segurança, proteção e respeito. Para os que dependem dessas armas para enfrentar a polícia ou quadrilhas rivais, elas são símbolo de força e poder. Em ambos os casos, podem intensificar as reações violentas e os ferimentos letais.
                      Ninguém discute que as drogas - o tráfico e o consumo - influem nos comportamentos violentos, mas é fundamental analisar a revolução que o crack representou nesse universo. Antes dele, a cocaína era comercializada em pó, custava caro e era destruída por pequeno número de traficantes mais velhos. O crack democratizou o mercado. Os mais velhos experientes solucionados de conflitos, foram substituídos por jovens com tendência a resolver contendas com mais agressividade e impaciência.
                      Não se pode, ainda, esquecer o papel da mídia na divulgação de comportamentos violentos - de inocentes desenhos animados a programas de mundo-cão, cenas de caça a bandidos, arbitrariamente cometidas por policiais e revoltas nos presídios. Numa rebelião de presos, uma das primeiras exigências é a presença da televisão. demonstração de poder, garantia de proteção ou direito a alguns minutos de fama? Difícil dizer. Relatório publicado por associações médicas americanas concluiu que existe " uma conexão causal entre a violência na mídia e o comportamento agressivo de certas crianças".  

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Dengue

Repelente dos pescadores


meio litro de álcool;
10 gramas de cravo da Índia,
100 ml de óleo corporal (amêndoas, camomila, etc.)
deixe o cravo curtindo por 4 dias, agite de manha e de tarde. Depois coloque o óleo corporal. Passe só uma gota no braço e nas pernas e o mosquito foge do incômodo. O cravo espanta formigas e pulgas. O repelente evita que o mosquito sugue o seu sangue, assim ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, evitando sua proliferação. A comunidade toda tem que usar como em um mutirão.    
Paraná
Estado: Paraná (PR)
Capital: Curitiba
Localização: Região Sul
Área: 199.323,9 Km²
Habitantes: paranaense
Limites: Norte: São Paulo; Sul: Santa Catarina; Leste: Oceano Atlântico; Oeste: Mato Grosso do Sul, Paraguai
Relevo: Planalto Meridional, Planalto atlântico e Planície Costeira.
Clima: subtropical
Vegetação: Mata Atlântica, campos e Mata das Araucárias
Rios principais: Iguaçu, Ivaí, Ribeira, Paraná, e Paranapanema
Cidades principais: Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, Cascavel, Maringá.
Atividades econômicas: indústria, agricultura e pecuária
Agricultura: algodão, amendoim, arroz, café, cana-de-açúcar, centeio, cevada, soja, trigo
Pecuária e criações: bovinos, suínos e aves
Extrativismo mineral: calcário, mármore, carvão mineral, talco, xisto betuminoso
Principais indústrias: de beneficiamento da madeira, química, de papel e alimentícia
População: formada principalmente de imigrantes europeus: italianos, alemães, poloneses e seus descendentes  

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A história escondida na vala de Perus





           

           Uma pontinha do manto que encobre a história e o paradeiro de tantos presos políticos, desaparecidos nas mãos da ditadura, começou a ser puxada com a descoberta da vala clandestina do cemitério de Perus e as investigações da comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Municipal. Corpos de indigentes, vítimas do esquadrão da morte e presos políticos mostravam que a vala foi deposito de todo tipo de violência do regime militar que tentou se proteger da grande oposição no país, eliminando seus opositores: quer os militares, quer trabalhadores marginalizados pelo poder econômico.
          Para os familiares dos desaparecidos há tanto tempo atrás de respostas e de justiças, havia muito a vasculhar: cemitérios oficiais e clandestinos, arquivos escondidos pelo governo federal, laudos, processos, documentos e testemunhas.        





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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Poluição

   




Poluição do solo
   Quando o solo é contaminado, tanto a vegetação como os cursos subterrâneos de água podem ser envenenados. Os produtos químicos usados na agricultura são os principais poluentes do solo. O lixo urbano desejado nos aterros também causa sérios estragos. Baterias e pilhas liberam líquidos tóxicos;  a matéria orgânica em decomposição produz um líquido que penetra no solo e contamina até mesmo cursos de água que passam bem abaixo da superfície. O material jogado nos aterros demora muito tempo para desaparecer do ambiente. O vidro, por exemplo, pode levar 4 mil anos para se desintegrar.




Efeito estufa e alterações no clima
Na atmosfera, a liberação de certos gases poluentes provoca um efeito semelhante ao de uma estufa. Os raios do Sol conseguem penetrar, mas o calor fica preso, elevando a temperatura da Terra. Esses gases são liberados principalmente pela queima de combustíveis, como a gasolina. A elevação da temperatura em todo o planeta pode causar o derretimento das camadas de gelo nas regiões polares. Com isso, o nível dos mares aumenta, o que provoca mudanças em todos os ambientes da Terra e afeta a vida animal e vegetal.



Camada de ozônio
Na atmosfera da Terra, uma camada de gás ozônio funciona como um filtro solar, protegendo o planeta e seus habitantes dos efeitos nocivos dos raios solares. Desde os anos 1960, os cientistas notaram que essa camada estava senso destruída por gases (CFC) usados principalmente em spray  geladeiras e aparelhos de ar condicionado. Em 1987, 24 países assinaram um documento prometendo diminuir a produção do CFC até acabar com ela.

domingo, 21 de outubro de 2012

Reciclagem de papel

             Economizar e reciclar papel ajuda a evitar que muitas árvores sejam cortadas.
             Você vai precisar de:
- sobra de papel (crepom, papel de seda, sulfite, jornal, etc)
- água
- balde
- liquidificador
- peneira plástica plana;
- bacia plástica (suficientemente grande para que a peneira caiba dentro);
- panos de prato velhos
- folhas de jornal
- esponja
1) Rasgue o papel em pedacinhos, coloque no balde e cubra com água
2) Coloque no copo do liquidificador 1 xícara do papel picado do balde e coloque com água. Bata até o papel desmanchar bem. Você deve obter pasta com consistência com a de iogurte.
3) Despeje a pasta na bacia. Repita a operação até encher a bacia. Para dar um toque especial ao seu papel, acrescente a pasta pedacinhos de linha colorida, folhas secas, etc. Use a imaginação!
4) Mergulhe a peneira dentro da bacia e retire-a coberta de massa. Espere alguns segundos para a água escorrer.
5) Ponha a peneira com a massa em cima de um pano de prato aberto sobre a peneira e pressione com a esponja, apertando o jornal contra a massa até tirar todo o excesso de água.
6) Vire a peneira com o jornal para baixo. Dê batidinhas leves para soltar a massa da peneira. Deixe a massa secar sobre uma folha de jornal. Repita a operação para fazer mais folhas de papel.
7) Com a massa ainda úmida, retire cuidadosamente o jornal. Espere até o dia seguinte para a massa secar completamente. Pronto! Aquele papel usado que ia para o lixo transformou-se num papel novinho, pronto para ser usado outra vez!

Bandeira do Brasil

   

Os três Rs

               Você já ouviu falar dos três Rs?
                Reduzir o que nós usamos e gostamos significa utilizar menos recursos naturais e menos energia. Também significa produzir menos lixo.
                - Prefira produtos com pouca embalagem; evite produtos que vêm em caixas, cartelas, plásticos, bandejas de isopor, etc.
                - Pense bem antes de comprar uma coisa: você precisa mesmo dela? Vai usar bastante ou logo vai se cansar e deixa-la de lado?
                Isso vale para brinquedos, roupas, lanches, revistinhas, enfim, tudo o que você consome.
                - Evite comprar ou usar produtos descartáveis: guardanapos de papel, copos plásticos, etc.
                Reutilizar as coisas - usá-las várias vezes e não uma vez só - ajuda a reduzir a quantidade de lixo. Veja algumas dicas para reutilizar.
               - Em casa, reutilize garrafas e potes de vidro ou de plástico, mas nunca reutilize embalagens de produtos de limpeza. Essas você deve levar até o posto de reciclagem mais próximo.
               - Quando for ao supermercado, leve uma sacola para trazer suas compras. Você sabia que um saco plástico leva cem anos para se desintegrar?
                - Economize papel: use os dois lados da folha; utilize papel da impressora para fazer rascunhos; reaproveite papel de presente.
                Reciclar - transformar coisas usadas em matérias-primas, depois fabricar novos produtos com elas ajuda a conservar os recursos naturais e reduzir a quantidade de lixo. Muitas escolas já têm programas de reciclagem que ajudam a arrecadar dinheiro para comprar computadores, equipamentos esportivos e muitas outras coisas.   
Reciclagem papel
- jornal
- folhas de caderno
- formulários de computador
- caixas em geral
- aparas de papel
- fotocópias
- envelopes
- provas
- rascunhos
- cartazes velhos
- papel de fax
Não recicláveis
- etiquetas adesivas
- papel carbono
- fita-crepe
- papéis-sanitários
- papéis metalizados
- papéis parafinados
- papéis plastificados
- papéis sujos
- guardanapos
- tocos de cigarros
- fotografias

Reciclagem de metal
- lata de folha de flandres (lata de óleo, de leite em pó, etc.)
- lata de alumínio
Não reciclável
- esponja de aço

Reciclagem de vidro
- garrafa de todos os tipos
- copos e potes de produtos alimentícios
Não reciclável
- espelhos
- vidros planos
- lâmpadas
- cerâmica
- Porcelana
- tubos de TV

Reciclagem plástico
- embalagem de refrigerante
- embalagem de material de limpeza
- copinhos de café
- sacos plásticos
- embalagem de margarina, de iogurte, etc.
- canos e tubos
Não reciclável
- cabo de panela
- tomadas
- embalagem de biscoito
- misturas de papel, plástico e metais


          

domingo, 14 de outubro de 2012

Poluição do ar e da água

          A Terra está sendo sufocada por gases venenosos produzidos nas atividades cotidianas das pessoas. Com o aumento do número de automóveis e de indústrias, a poluição atmosférica se torna cada vez mais grave. A poluição do ar afeta a saúde dos seres vivos e o clima do planeta. A queima de combustíveis derivados de petróleo produz dióxido de carbono, gás que contribui para o efeito estufa.




Espuma flutuante na superfície, mau cheiro, peixes mortos. Esses são alguns sinais da poluição de rios e lagos, que muitas vezes recebem esgotos de casas e indústrias e produtos químicos usados na agricultura. Dos rios, o lixo e a sujeira vão para os oceanos. Além dessa sujeira, o derramamento de petróleo nos oceanos é outro desastre ambiental que causa a morte muitas formas de vida. Um simples saco plástico jogado no mar pode provocar a morte de um animal. As tartarugas, por exemplo, morrem sufocadas porque confundem sacos plásticos com algas e tentam comê-los.



Para todos Chico Buarque de Holanda

O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Meu maestro soberano
Foi Antonio Brasileiro

Foi Antonio Brasileiro
Quem soprou esta toada
Que cobri de redondilhas
Pra seguir minha jornada
E com a vista enevoada
Ver o inferno e maravilhas

Nessas tortuosas trilhas
A viola me redime
Creia, ilustre cavalheiro
Contra fel, moléstia, crime
Use Dorival Caymmi
Vá de Jackson do Pandeiro

Vi cidades, vi dinheiro
Bandoleiros, vi hospícios
Moças feito passarinho
Avoando de edifícios
Fume Ari, cheire Vinicius
Beba Nelson Cavaquinho

Para um coração mesquinho
Contra a solidão agreste
Luiz Gonzaga é tiro certo
Pixinguinha é inconteste
Tome Noel, Cartola, Orestes
Caetano e João Gilberto
Viva Erasmo, Ben, Roberto
Gil e Hermeto, palmas para
Todos os instrumentistas
Salve Edu, Bituca, Nara
Gal, Bethânia, Rita, Clara
Evoé, jovens à vista

O meu pai era paulista
Meu avô pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Vou na estrada há muitos anos
Sou um artista brasileiro



Transportes


Exemplos de grandes rodovias: Via Dutra, entre São Paulo e Rio, passando pelo vale do Paraíba, e a Belém - Brasília. No seu estado, com certeza, você conhece diversas rodovias.

 Bandeirantes em SP


            Rodovia Ayrton Senna SP


Mapa do Estado de São Paulo

Rodovia Imigrantes SP

          No setor das estradas de ferro, o Brasil "parou no tempo". Ou pior: regredimos; hoje temos poucos  quilômetros de estrada de ferro - cerca de 30 mil quilômetros - do que 60 anos atrás. É que algumas ferrovias e muitos trechos foram desativados, geralmente substituídos por rodovias.
          A nossa ferrovia mais recente é a Estrada de ferro Carajás, com cerca de 900 KM, ligando a serra dos Carajás a São Luis, no Maranhão, e destinada quase exclusivamente ao escoamento de minérios.
Estação de Caieiras Grande São Paulo.


Estrada de ferro Curitiba Paranaguá.

Porto de Santos SP

Estrada de ferro Curitiba Paranaguá

Caminho até Paranaguá

       Transporte aquático no setor da navegação, tanto marítima como fluvial, podemos destacar três aspectos.
Transporte marítimo

Transporte fluvial

Barra Bonita Rio Tietê 

             O grande número de portos marítimos, graças ao extenso litoral; entre os principais portos estão o de Santos, Rio de Janeiro, Paranaguá (PR) e o Rio Grande do Sul (RS).
Os grandes terminais petrolíferos, isto é portos destinados a receber os navios que trazem petróleo do exterior. O petróleo é descarregado no porto e é levado por oleodutos até as refinarias. Exemplos de terminais petrolíferos: o de São Sebastião, no litoral paulista, e o de São Francisco, no litoral de Santa Catarina.
A importância da navegação fluvial, sobretudo na região Amazônica, onde os rios são o principal meio de comunicação e transporte, às vezes o único.
Transporte aéreo, num país tão grande como o nosso, onde as distâncias são enormes e onde as estradas e ferrovias são muito deficientes, o transporte aéreo assume uma importância fundamental. A navegação aérea interliga todas as regiões do país e liga o Brasil aos outros países do mundo.
 
   
A rodovia Anhanguera era caminho dos antigos tropeiros; por onde passavam bois, vacas, cavalos e burricos. Hoje, se você avistar um cavalo na estrada, avise pelo número da AutoBan 0800-55 55 50 e a viatura Boiadeiros levará o animal até o seu dono.

A rodovia dos Bandeirantes recebeu esse nome em homenagem aos desbravadores do interior do atual estado de São Paulo. Um deles foi Bartolomeu Bueno da Silva, que os índios tupis chamavam de Anhanguera, ou " diabo velho". Por esse apelido você pode imaginar como os bandeirantes eram cruéis com os indígenas!

sábado, 13 de outubro de 2012

Desigualdade

A escravidão foi desumana
Com desigualdade cruel
O seu dono e quem fazia
Do negro a mercadoria

Conforme as condições
Que o seu escravo tinha
O senhor e o capataz
Fazia um trabalho brilhante
Pois a lei não existia

Mas com tanto sofrimento
O negro se rebelou
Formando o primeiro quilombo
Para aliviar a sua dor

Para o escravo refugiado
Era um alivio da dor
Seu sofrimento representava
Riqueza para seu senhor

Quilombo dos Palmares
Foi o primeiro que surgiu
Formando sua comunidade
Em Alagoas no Brasil

Viva os organizadores
Contra o preconceito racial
Porque o negro é
Um ser humano normal

O dia da consciência negra
Veio mostrar seu valor
Que todos são iguais
Independente de religião e cor

Quando os negros saíram
De Angola e de Portugal
Sabiam que iam passar
desumanidade total

O porão do navio
Era seu lugar certeiro
Chovesse ou fizesse frio
Muitos deles ali morreram

Chegando aqui no Brasil
Seu destino no Brasil
Dentro de uma senzala
Vendo fome e escuridão
Para morrer como escravo

Karl Marx

       "Os homens fazem sua própria história, mas não fazem como querem; não a fazem sob circunstância de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente legadas e transmitidas pelo passado".
(Karl Marx, em O dezoito Brumário de Luiz Bonaparte)

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Progresso

        O progresso é movimento, marcha para a frente, avanço, evolução, melhoria. Nosso progresso pessoal e o progresso da nossa comunidade são indissociáveis.
        O progresso acontece com a acumulação de aquisições materiais e conhecimentos objetivos capazes de transformar a vida social e conferir-lhe maior significado.

Trabalho

        O trabalho pode ser entendido de duas formas distintas. Se ficarmos com o radical grego ergon, devemos entender o trabalho como aplicação das forças e faculdades humanas (razão, sentimento, vontade) para alcançar determinado fim.
         Observe que você estará trabalhando plenamente se antes não escolher um fim a ser atingido e se não colocar, nesse trabalho, todas as suas faculdades, do sentir ao fazer. O verdadeiro trabalho não se faz só com as mãos também com a razão e o coração. O trabalho é mais que simples práxis.
         Há também, uma origem para a palavra trabalho, que vem do latim vulgar tripaliare, que significa martirizar com tripalium (instrumento de tortura). De fato, o trabalho escravo, o trabalho sem objetivo, o trabalho de um homem que não escolheu fazê-lo, tudo isso pode ser uma tortura ou martírio.
         Nosso trabalho deve sempre ser ergon, do grego, força viva que transforma a natureza, a sociedade e, quem o executa. "Ganharás o pão com o suor do teu rosto", mas, na verdade, ganharás muito mais que o pão, ganharás dignidade e respeito por ti mesmo.
        Estudar, preparar-se, é uma das muitas formas de trabalhar.





quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Ética

         A ética é o estudo dos juízos que fazemos sobre a conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal. Com tais juízos, tomamos consciência do bem e do mal que resultam das nossas ações em relação a nós mesmos e/ou aos nossos semelhantes.
        É incrível como como em todas ações estamos sempre praticando o bem ou o mal. Das ações mais simples, como fumar um cigarro, fazer exercícios físicos, comer ou beber em demasia ou na quantidade adequada, até atividades mais complexas, como estabelecer uma relação afetiva, exercer uma atividade profissional ou atuar como líder político, estamos sempre fazendo o bem ou o mal, para nós ou para os outros.
      É preciso ter consciência ética de cada um de nossos atos, buscar a própria felicidade, respeitando a dos outros, ter virtudes, ter moral, eleger o bem como valor a ser perseguido  em cada uma de nossas ações.
      O indivíduo ético não quer gozo e riqueza à custa da infelicidade dos seus semelhantes. Toda conquista humana sem ética tem o gosto amargo da ausência de mérito, do vazio de um mundo sem valores, construído com os tijolos da mentira, da pequenez, do desamor e da miséria.
      Ser ético é a condição sem a qual ninguém pode alcançar a grandeza, o saber, o progresso e, principalmente, a felicidade. Talvez mais antigo e importante preceito ético seja "amar o próximo como a si mesmo".
      Assim como o progresso e a qualidade de vida de um país têm estreita relação com o padrão ético dos seus governantes, sua felicidade pessoal tem íntima com a sua conduta ética. Você é o governante maior da sua vida.
     A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos.

domingo, 16 de setembro de 2012

Época da Ditadura (aí que saudade)


É muito bem humorado e muito verdadeiro...
Na época da "chamada ditadura...
Podíamos acelerar nossos mavericks pelas autoestradas acima dos 120km/h sem nenhum risco e não éramos multados por radares maliciosamente escondidos.
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista,
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos paquerar a funcionária, a menina das contas a pagar ou a recepcionista sem correr o risco de sermos processados por "assédio sexual",
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei! negão), credos (esse crente aí!) ou preferencias sexuais( fala! sua bicha) e não éramos processados por "discriminação" por isso,
Mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho para relaxar e dirigir o carro para casa. sem o risco de sermos jogados à vala da delinquência, sendo preso por estar "alcoolizado",
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental,
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos ir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados ou assassinados,
Mas não podíamos falar mal do Presidente.
Hoje a única coisa que podemos fazer...é falar mal do Presidente!
Que merda!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Guerra do Vietnã


                   No Vietnã, os colunistas franceses enfrentaram as tropas do Vietminh ( frente patriótica que lutava pela independência do Vietnã). Com o apoio da população e graça à genialidade do líder comunista Ho Chi Minh e do comandante Vo Nguyen Giap, os franceses sofreram derrotas humildes que culminaram com a célebre batalha de Dien Bien Phu( 1954). Pela Conferência de Genebra, houve a divisão do Vietnã: do norte (comunista) e do sul (capitalista). Mais tarde, a guerra voltou a assolar a região.
                  Devido ao crescimento da guerrilha comunista (os vietcongues), os estadunidenses enviaram tropas para o Vietnã em 1965; antes, já apoiavam o governo do Vietnã do Sul com recursos financeiros, armas e assessores militares.
                 Com amplo apoio popular e com a ajuda do Vietnã do Norte (aliados da URSS e da China), os vietcongues impuseram aos estadunidenses um combate de guerrilhas cruel e desgastante. Armadilhas criativas, ataques suicidas e ações bem ordenadas faziam baixas aumentarem. com isso, a opinião pública estadunidense começou a exigiu a saída dos Estados Unidos da guerra.
                 O líderes do Vietnã do Norte, Ho Chi Minh e Nguyen Giap, passaram a contar com a simpatia internacional. Afinal, era Davi lutando contra o gigante Golias.
                 No governo do presidente Richard Nixon, os Estados Unidos iniciaram a fase de desengajamento. Depois de marchas e contramarchas, o governo estadunidense, pressionado pela opinião pública e pelos fracassos na guerra, assinou um cessar-fogo(janeiro de 1973), retirando então grande parte de suas tropas.
               Sem a ajuda estadunidense, o governo do Vietnã do Sul, comandado pelo general Van Thien, tinha seus dias contados.
              Em 1975, depois da decisiva vitória de Xuan Loc, os norte-vietnamitas ocuparam Saigon, que passou a se chamar Ho Chi Minh, em homenagem ao legendário líder comunista falecido em 1969. Em julho de 1976, o país foi reunificado sob o nome de República Popular do Vietnã(...)

A independência da Índia


         Os ingleses ocuparam a Índia desde o século XVIII. Essa dominação foi entremeada por revoltas, tendo a Guerra dos Cipaios (1857) sido a mais grave.
         Tal soberania tornou-se, dia a dia, mais opressiva, ocasionando um clima de insatisfação e revolta dos indianos. Nesse contexto, devemos destacar a figura de Mahatma Gandhi que, a partir de seu retorno à Índia  em 1915, adotou uma estratégia inusitada para resistir à opressão inglesa: a desobediência, o não pagamento de impostos, o boicote a tudo o que era inglês e a não colaboração. Gandhi tornou-se o apóstolo da não violência, justamente num cenário efervescente, em que a repressão inglesa se caracterizou, sobretudo, pela violência. Em 1947, a luta contra o jugo inglês ganhou enorme amplitude em numerosos principados. A autoridade inglesa não conseguiu dominar a situação. Diante disso, o governo trabalhista inglês resolveu conceder a independência à Índia. Finalmente, em 15 de agosto de 1947, o país conseguiu sua independência.
        A Índia tornou-se independente, mas dividida. A Liga Muçulmana, liderada por Muhammad Ali Jinnah, criou o Paquistão, reunindo os muçulmanos em territórios a oeste e a leste do subcontinente indiano. A república da Índia (multiétnica e com várias religiões) passou a ser dirigida por Yawaharlal Nehru. O Ceilão também se tornou independente e passou a se chamar Sri Lanka. com a independência, os conflitos regionais se intensificaram.
        Muçulmanos, que viviam na Índia, deslocaram-se para os territórios que formaram o Paquistão e os hindus foram para o território da Índia. Eclodiu, então, uma guerra civil com massacres recíprocos. As tensões fronteiriças entre os dois países atualmente potências nucleares, permanecem até hoje na região de Caxemira, cuja população é majoritariamente muçulmana, mas faz parte da Índia. A parte oriental do Paquistão, com o apoio da Índia, tornou-se independente.                

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Lei Maria da Penha

       Conhecida como Lei Maria da Penha a lei número 11.340 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridos no âmbito domestico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor  sem preso, no Rio de janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.
       Cria mecanismos para coibir a violência domestica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da    Constituição federal da Convenção sobre a eliminação de todas as Formas de discriminação contra as mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a lei de Execução Penal; e da outras providências.        
      A lei 11.340/06, conhecida como lei Maria da Penha, ganhou este nome em homenagem a Maria da Penha Maia Fernandes, que por vinte anos lutou para ver seu agressor preso.
      Maria da Penha é biofarmacêutica cearense, e foi casada com o professor universitário Marco Antonio Herredia Viveros. Em 1983 ela sofreu a primeira tentativa de assassinato, quando levou um tiro nas costas enquanto dormia. Viveiros foi encontrado na cozinha, gritando por socorro, alegando que tinham sido atacados por assaltantes. Desta primeira tentativa, Maria da Penha saiu paraplégica, a segunda tentativa aconteceu meses depois, quando Viveiros empurrou Maria da Penha da cadeira de rodas e tentou eletrocuta-la no chuveiro.
     Apesar da investigação ter começado em junho do mesmo ano, a denúncia só foi apresentada ao Ministério Publico Estadual em setembro do ano seguinte e o primeiro julgamento só aconteceu 8 anos após os crimes. Em 1991, os advogados de Viveiros conseguiram anular o julgamento. já em 1996, Viveiros foi condenado há dez anos de reclusão mas conseguiu recorrer. 
    Mesmo após 15 anos de luta e pressões internacionais, a justiça brasileira ainda havia dado decisão ao caso,  nem justificativa para a demora. Com a ajuda de ONGs, Maria da Penha conseguiu enviar o caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA), que, pela primeira vez, acatou uma denúncia de violência doméstica. Viveiros só foi preso em 2002, para cumprir apenas dois anos de prisão. 
     O processo da OEA também condenou o Brasil por negligência em relação à violência domestica. Uma das punições foi recomendações para que fosse criada legislação adequada a esse tipo de violência. E está foi a sementinha para a criação da lei. Um conjunto de entidades então reuni-se para definir um anteprojeto de lei definindo formas de violência, como também prestar assistência às vitimas. 
       Em setembro de 2006 a lei 11.340/06 finalmente entra em vigor, fazendo com que a violência contra a mulher deixe de ser tratada como um crime de potencial ofensivo. A lei acaba com as penas em cestas básicas ou multas, além de englobar, além da física e sexual, também a violência psicológica, a violência patrimonial e assedio moral.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Quilombos.

     Os mocambos deram origem aos quilombos. Nas línguas bantas, quilombos quer dizer povoamento. O maior e mais importante dos quilombos foi Palmares, um conjunto de aldeias na serra da Barriga, no atual estado de Alagoas. Acredita-se que aí viveram até 20 mil pessoas, entre negros, índios e brancos fora-da-lei.
     Em cem anos de existência, Palmares resistiu a numerosos ataques. Em 1694, o quilombo foi derrotado pelo bandeirante Domingos Jorge Velho. O último chefe de Palmares foi Zumbi. Ele se tornou um símbolo da luta do povo afro-brasileiro.
    Comemora-se no dia 20 de novembro o Dia Nacional da Consciência Negra. Nesse dia, em 1695, Zumbi foi morto. Um movimento foi erguido no Rio de Janeiro em 1995, por ocasião dos trezentos anos de seu falecimento.
     Da época do quilombo dos Palmares para cá, muita coisa mudou. Pela atual Constituição do Brasil, todos são iguais perante a lei. Na prática, porém , muitas  pessoas continuam a sofrer discriminação pela cor da pele.
    Muitos afro-brasileiros têm mais dificuldade para encontrar trabalho ou para receber um salário justo, entre outras situações que revelam preconceito. A escravidão no Brasil foi abolida em 1888. a discriminação racial, porém, persiste até hoje.
     Na cidade de São Paulo, os elevadores dos edifícios têm  placas nas quais está escrito o seguinte:
" É vedada, sob pena de multa, qualquer forma de discriminação em virtude de raça, sexo, cor, origem, condição social, idade, porte ou presença de deficiência e doença não contagiosa por contato social no acesso aos elevadores deste edifício"
Lei nº 11995 de 16/01/1996. Sob pena de multa: R$ 1.185,00.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Zumbi (20 de novembro)




 Em 1988, fez 100 anos que uma lei aboliu oficialmente a escravidão no Brasil. Mas a Princesa Isabel foi responsável pela libertação dos escravos, quando assinou a Lei Áurea, em 13 de maio de 1988, dando-os direito de ir embora das fazendas em que trabalhavam ou de continuar morando com seus patrões, como empregados e não como escravos.
 Isto é incrível, mas o nosso país, sob o domínio de Portugal, importou seres humanos da África, como importa hoje petróleo da Arábia Saudita.
Por mais de três séculos, o Brasil escravizou milhões de seres humanos, roubados violentamente de suas pátrias.
Muitas pessoas eram contra essa forma de tratar os negros e várias tentativas aconteceram ao longo da história para defender seus direitos. Em 1871 a Lei do Ventre Livre libertou os filhos de escravos que ainda iriam nascer; em 1885 a Lei dos Sexagenários deu direito à liberdade aos escravos com mais de sessenta anos.
A maioria das pessoas conviviam com essa clamorosa justiça com a mesma naturalidade com que vivemos hoje. Com os 40 milhões de brasileiros que vão dormir diariamente com fome.
Havia escravos que não suportavam os cruéis sofrimentos e se suicidavam; outros fugiam para o interior do território, onde formavam quilombos (povoação). O mais importante deles foi o Quilombo de Palmares, situado na Serra da Barriga numa região do atual estado de Alagoas.
Em Palmares, os negros viviam em liberdade e eram felizes. Por isso, os escravos das regiões vizinhas, quando podiam, fugiam para lá.
Em 1645 Palmares possuía uns 6000 habitantes; 30 anos após, já contava com mais de 20 mil.
O governo de Portugal e os donos de escravos tentavam, em vão, umas 20 vezes destruir o Quilombo de Palmares.
Mas um dia organizaram um exército bem superior ao de Palmares em soldados e armas. Assim, depois de 22 dias de luta, conseguiram arrasar impiedosamente o Quilombo. Zumbi, que era o chefe de Palmares, lutou heroicamente com seus companheiros. Mas não possível de resistir. Por fim, foi preso e assassinado. A sua cabeça foi espetada num poste, como seria a de Tiradentes um século após, até se decompor inteiramente.
Zumbi não conseguiu libertar o seu povo da escravidão, mas deixou a semente da libertação, 20 de novembro, aniversário de sua morte, é comemorado como o dia nacional da consciência negra.
O dia da consciência negra é marcado pela luta contra o preconceito racial, contra a inferioridade da classe perante a sociedade. Além desses assuntos, enfatizam sobre o respeito enquanto pessoas humanas, além de discutir e trabalhar para conscientizar as pessoas da importância da raça negra e de sua cultura na formação do povo brasileiro e da cultura do nosso país.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Trabalho

" Uma aranha executa operações que se assemelham às do tecelão, e a abelha, na construção de suas colmeias, deixa envergonhado mais de um arquiteto. Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor das abelhas é isso: o arquiteto projeta sua obra antes de construí-la na realidade. No final de todo processo de trabalho, temos um resultado que já existia na imaginação do trabalhador desde o seu começo"
                                                                                                Marx Karl. Capital.

O que é etnocentrismo?

     Etno: é uma palavra que vem significa povo.
     centr: vem de centro.
     ismo: sufixo que significa prática de algo.
     Etnocentrismo é a postura segundo a qual você avalia os outros povos a partir de sua própria cultura.

Cabaça


            A origem não se sabe ao certo, há quem considere a cabaça original da Ásia e África.
            Porém quando os portugueses chegaram ao Brasil, os índios daqui utilizavam a polpa da cabaça para comer e a casca depois de tratada para transportar água, tintas e sementes. Um trecho de Pero Vaz de Caminha a El Rei D. Manuel menciona que os indígenas carregavam água nas cabaças. Cada tribo desenhava traços específicos, representando sua etnia e transformava as cabaças em bolsas, chocalhos e até brinquedos para as crianças.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Por que 8 de março é o dia internacional da mulher

     Em 8 de março de 1857, 129 operárias de uma fabrica têxtil de Nova Iorque paralisaram o trabalho reivindicando salário igual ao dos homens, que exerciam a mesma função que elas,  e a  redução da jornada diária de trabalho que, na época era de 14 a 16 horas. Os patrões trancaram e incendiaram a fábrica provocando a morte de todas as operárias grevistas. Foi em homenagem a elas que o Primeiro Congresso Internacional das mulheres, realizado na Dinamarca, em 1910, instituiu o Dia Internacional da Mulher.
     Os movimentos feministas modernos nos Estados Unidos, onde as mulheres lutaram pelo direito ao voto entre 1848 e 1920, chegando a mobilizar 2 milhões de mulheres em algumas manifestações. No Brasil, a primeira passeata a favor do voto feminino aconteceu no Rio de Janeiro, em 1917, reunindo 84 senhoras que escandalizaram a sociedade local. Mas as mulheres só conseguiram direito ao voto em 1932 co um decreto lei do então presidente Getúlio Vargas, consolidado pela Constituinte 1934.
     Reformas: Em 1962, com a reforma do Código Civil, as mulheres casadas, tiveram autorização para trabalhar fora de casa sem a licença do marido. E a Constituição de 1988, finalmente, reconheceu a igualdade de direitos e deveres do homem e da mulher.



Mulher razão e emoção 

Determinaram que tu serias o sexo frágil!
Durante milênios  certamente acreditaste sê-lo
       Segundo te acusavam, não tinham forças muscular.
nem índole para guerrear!  

Ficarias em casa, serias apenas mãe.
Ah! Possuías outro "defeito", choravas de emoção.
Além disso... tendias a ver o mundo, antes com o coração.

Como raramente expulsavam um filho do lar
Tinhas sempre uma palavra de conforto a dar.
julgaram-te fraca, sem determinação!

Hoje, mais consciente, 
percebeste os truques e os embustes.
erguidos historicamente para inferiorizar-te

Ampliaste com luta e sacrifício o teu campo de atuação.
Ensinaste muito a quem quis aprender
com persistência, inteligência, trabalho e emoção, 
continua pois tua epopeia em busca da libertação.
Demerval Correa de Andrade
(Demerval Correa Andrade - psicólogo criador da psicologia da libertação. autor de livros, entre os quais "As Marcas da Opressão")         
      

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Gravidez na adolescência.

                  A adolescência é uma fase bastante conturbada na maioria das vezes, em razão das descobertas, das ideias opostas às dos pais e irmãos, formação da identidade, fase na qual as conversas envolvem namoro, brincadeiras e tabus. É uma fase do desenvolvimento humano que está entre infância e a fase adulta. muitas alterações são percebidas na fisiologia do organismo, nos pensamentos e nas atitudes desses jovens.
                 A gravidez é o período de crescimento e desenvolvimento do embrião na mulher e envolve várias alterações físicas e psicológicas. Desde o crescimento do útero e alterações nas mamas e preocupações sobre o futuro da criança que ainda irá nascer. São pensamentos e alterações importantes para o período.
                 Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para o adolescentes envolvidos, pois envolvem crises e conflitos. O que acontece é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos adolescentes saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer ou fugindo da própria realidade.

domingo, 22 de julho de 2012

Barroco

Os profetas, de Aleijadinho Congonhas do Campo MG

A santa ceia de Aleijadinho Congonhas do Campo MG.

Ouro Preto MG

Museu da Inconfidência Ouro Preto MG.  

Igreja Nossa Senhora do Pilar Ouro Preto MG.
Igreja Nossa senhora das Mercês e Perdões Ouro Preto MG 

Igreja Santa Efigênia Ouro Preto MG.

Vista parcial de Ouro Preto MG.

Nossa senhora das Mercês São João Del Rei MG.

Barroco começa a partir de 1600 e todas as manifestações entre essa data e 1700 estão inseridas em um contexto assimétrico das obras barrocas. Segundo alguns autores, a palavra "barroco" deriva da palavra "verruca" do latim, que significa elevação de terreno em superfície lisa. Toda pedra preciosa que tinha forma arredondada ara chamada de barrueca. Logo após, toda e qualquer coisa que possuía forma bizarra, que fugia do normal, era chamada de baro que. O poeta italiano Giosué Carducci foi quem, em 1860, adjetivou o estilo da época dos Seiscentos, referindo-se às manifestações artísticas ocorridas a partir do ano de 1600 como sendo barroco. Então apesar de não possuir características unânimes em todas as obras, o barroco passou a ser a denominação dos artistas e escritores da referencia época.
O Barroco ou Seiscentismo teve inicio em Portugal com a unificação da Península Ibérica, fato que acarreta ao período ao intensa influência espanhola, e também faz surgir riqueza  outra denominação para o período. No Brasil, o barroco teve início em 1601, com a publicação do poema épico Prosopopeia, de Bento Teixeira, o qual introduz em definitivo o modelo da poesia camoniana na leitura brasileira. Portugal estava em decadência nos últimos vinte e cinco anos do século XVI, o comercio tornava Lisboa a capital da pimenta, no entanto, a agricultura estava abandonada e as colônias portuguesas, inclusive o Brasil, não deram riquezas imediatas. 
Pouco tempo depois, com o desaparecimento de D. Sebastião, Filipe II da Espanha consolidou a unificação da Península Ibérica, o que possibilitou e favoreceu o avanço da Companhia de Jesus em nome da Contra reforma, o que ocasionou a permanência de uma cultura praticamente medieval na península, enquanto o restante da Europa vivia as descobertas científicas de Galileu, Kepler e Newton. 
Barroco é o nome dado ao estilo que floresceu entre o final do século XVI e meados do século XVIII, inicialmente na Itália, dificultando-se em seguida pelos países católicos da Europa e da América, antes de atingir, em uma forma modificada, as áreas protestantes e alguns pontos do Oriente. Considerado como o estilo correspondente ao absolutismo e à Contrarreforma, distingue-se pelo esplendor exuberante. De certo modo o Barroco foi uma continuação do Renascimento. 



OBRAS DE ALEIJADINHO EM CONGONHAS DO CAMPO