terça-feira, 11 de setembro de 2012

A independência da Índia


         Os ingleses ocuparam a Índia desde o século XVIII. Essa dominação foi entremeada por revoltas, tendo a Guerra dos Cipaios (1857) sido a mais grave.
         Tal soberania tornou-se, dia a dia, mais opressiva, ocasionando um clima de insatisfação e revolta dos indianos. Nesse contexto, devemos destacar a figura de Mahatma Gandhi que, a partir de seu retorno à Índia  em 1915, adotou uma estratégia inusitada para resistir à opressão inglesa: a desobediência, o não pagamento de impostos, o boicote a tudo o que era inglês e a não colaboração. Gandhi tornou-se o apóstolo da não violência, justamente num cenário efervescente, em que a repressão inglesa se caracterizou, sobretudo, pela violência. Em 1947, a luta contra o jugo inglês ganhou enorme amplitude em numerosos principados. A autoridade inglesa não conseguiu dominar a situação. Diante disso, o governo trabalhista inglês resolveu conceder a independência à Índia. Finalmente, em 15 de agosto de 1947, o país conseguiu sua independência.
        A Índia tornou-se independente, mas dividida. A Liga Muçulmana, liderada por Muhammad Ali Jinnah, criou o Paquistão, reunindo os muçulmanos em territórios a oeste e a leste do subcontinente indiano. A república da Índia (multiétnica e com várias religiões) passou a ser dirigida por Yawaharlal Nehru. O Ceilão também se tornou independente e passou a se chamar Sri Lanka. com a independência, os conflitos regionais se intensificaram.
        Muçulmanos, que viviam na Índia, deslocaram-se para os territórios que formaram o Paquistão e os hindus foram para o território da Índia. Eclodiu, então, uma guerra civil com massacres recíprocos. As tensões fronteiriças entre os dois países atualmente potências nucleares, permanecem até hoje na região de Caxemira, cuja população é majoritariamente muçulmana, mas faz parte da Índia. A parte oriental do Paquistão, com o apoio da Índia, tornou-se independente.                

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