quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Temaki

         Diz a história que os nobres japoneses criaram o temaki para que os convidados preparassem seus próprios Sushi com as mãos. A partir daí, o hábito se espalhou para fora da corte. Mas a popularização mesmo se deu nas casas de jogos japonesas do século XVIII. Por causa do formato de cone, que não deixa o recheio escapar, eles eram perfeitos para se comer durante os jogos.
        Um rolinho, feito com algas, arroz e recheio generoso é a nova onda da culinária japonesa e que conquistou os brasileiros principalmente os jovens, por ser uma comida saudável, leve, rápido de preparar e preços acessíveis. Esse fast-food surgiu em Tóquio em 1971, o temaki, foi a opção para substituir o sushi tradicional, que se tornou caro para os jovens, sem poder frequentar os restaurantes, recorriam às lanchonetes. Com a intenção de atrais esse grupo de volta, para a comida japonesa, um bolinho rápido de fazer e de comer com a mão mesmo, foi a solução. Em várias cidade a invenção nipônica virou um sucesso. 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Povos indígenas da America do Sul


Povos indígenas da América do Sul 

                                                     Mapa da América do Sul


Povos da America do Sul



Argentina: Os cerca de 30 povos indígenas possuem direitos constitucionais garantidos em nível federal. Os grupos que coabitam a Argentina e o Brasil são os guarani mbya e os guarani nandeva, além de um pequeno grupo de charrua.
Bolívia: Cerva de 60% da população boliviana com mais de 15 anos tem origem indígena. São 36 povos reconhecidos, sendo o quéchua e o aymara, que habitam a região andina, os maiores. Os índios da Bolívia possuem mais de 11 milhões de hectares de terras. O país é o primeiro a ter um presidente indígena (Evo Morales, eleito em 2005) e foi também pioneiro em ratificar a Declaração dos Direitos das Populações indígenas da ONU.
Chile: Quase 7% da população do país tem origem indígena e maioria pertence ao povo mapuche. No Chile, 70% da população indígena vive em áreas urbanas e é excluída política e sócio economicamente. Embora seus direitos não sejam reconhecidos na Constituição, uma lei de 1993 prevê o "incentivo à proteção e ao desenvolvimento dos povos indígenas". 
Colômbia: A maioria dos grupos vive na Amazônia, no litoral do Pacífico e nas savanas ao leste. Nos Andes, os indígenas lutam pela posse da terra contra os índios. Na Amazônia e nas planícies, a briga é pela preservação e defesa de seus territórios, em oposição a fazendeiros, empresas de mineração e colonos, expulsos de seus territórios no interior. Entre os 87 povos indígenas que vivem na Colômbia, 18 deles também habitam o Brasil, como os bará e makuna.
Equador: Foi o primeiro país a reconhecer o direito à natureza em sua constituição. O caso mais conhecido de embate entre populações indígenas e grandes projetos de exploração é o do Parque de Yasuní, um paraíso ecológico habitado pelos huaorani e grupos de índios isolados e que permanece ameaçado pela exploração de petróleo.
 Paraguai: Cerca de 2% da população paraguaia pertence aos 20 grupos indígenas do país. A situação de extrema pobreza na qual vivem esses povos reflete a falta de regularização da posse de suas terras. Além dos guarani (mbya, kaiowá e nandeva), os chamacoco também habitam o Brasil.
Venezuela: A natureza pluricultural e pluriétnica da Venezuela foi reconhecida na constituição de 1999, seguida de uma série de leis que garantem os direitos dos índios, como a participação de representantes indígenas em cargos políticos. Apenas 2% dos 26 milhões de habitantes do país são indígenas. Entre seus povos, os ingarikó, os taurepang, os yanomami e os yekuana também vivem no Brasil.
Peru: A maioria dos 60 povos indígenas da Amazônia peruana também vive no Brasil. São os ashaninka e os awajún. No Peru, metade da população indígena tem menos de 15 anos de idade e não possui nenhum tipo de assistência à saúde. O idioma indígena mais falado é o quéchua, seguido pelo aymara.

Cidadania

           O homem foi feito à imagem e à semelhança de Deus no que concerne ao seu infinito poder de imaginar
           Imagine que você se encontra absolutamente só numa ilha perdida no meio do oceano. Obviamente, sua preocupação será com a própria sobrevivência. Porém, quais serão seus direitos e deveres?
           Já pensou sobre essa situação?
           Agora imagine que surge um náufrago. Portanto, há mais uma pessoa a dividir a ilha com você.
           Ou se inicia uma luta pela posse da ilha, correndo-se o risco de um eliminar o outro, ou se estabelecem normas de convivência, pelas quais as obrigações são definidas.
          A definição das obrigações pode decorrer da imposição do mais forte sobre o mais fraco, ou de um acordo entre ambos. Se houver acordo, a cada direito corresponderá um obrigação.
          - mas você não vive em uma ilha deserta!
          Você tem uma família em que sempre haverá direitos e deveres. A sua família pertence a uma comunidade de vizinhança; está faz parte de um bairro de uma cidade. As cidades se localizam em determinados Estados, e o Brasil é o resultado da Federação dos Estados. Portanto, você é um cidadão brasileiro, do Estado de São Paulo ou de outro Estado Federado.
          Todo cidadão tem direitos e deveres. Exija seus direitos e cumpra seus deveres.
          Assim, você tem direito a educação em uma boa escola (a melhor possível, mas você tem o dever de frequentar as aulas, de respeitar os professores de conservar o prédio que é patrimônio de toda a comunidade.
          Quem quer ter direito a uma boa escola há de contribuir para que isso aconteça.
           O mesmo vale para a segurança, para a saúde, para os transportes, etc.
           O cidadão é formado através do projeto educacional público assistido pelo Estado. O cidadão é uma fração, existindo na relação em um todo, tendo uma existência relativa. Rousseau exemplifica o cidadão como a mãe espartana que, diante de uma guerra é informada sobre a morte de seus filhos no decorrer da mesma, pouco importando-se com o fato, mas preocupando-se sim com a vitória de sua pátria, demonstrando-se uma verdadeira cidadã.
A partir destas descrições, quem seria o "homem civilizado" do presente em relação a estes dois tipos (homem e cidadão) ?.
Na verdade, ele não seria nem um nem outro, pois a educação da sociedade não formaria nenhum deles, mas sim um ser misto.
Para a conciliação destes dois seres é necessário o conhecimento do homem natural (por exemplo, a criança, que é um) e assim, o cidadão somente poderá existir a partir deste homem natural, o qual será originado pela natureza e para vê-lo, a história individual será o caminho a seguir.

Fugu ou Baiacu

         O fugu - conhecido como baiacu - é o sashimi mais raro do mundo. No Japão, para poder prepará-lo, o profissional precisa ter licença especial do governo. Tudo por que a iguaria contém uma substância letal, a tetradotoxína que deve ser meticulosamente retirada antes do consumo. O veneno é mais poderoso que o cianureto e pode causar a morte em poucas horas. Por medida de segurança, o fugu é o único alimento que o imperador japonês está proibido de comer.

Wasabi

        Dizem que a raiz forte japonesa, conhecida como wasabi, foi utilizada pela primeira vez no período Nara (710 a 793) como uma planta medicinal e antídoto contra envenenamentos por ingestão de alimentos. Por essa razão era servido com os filés de peixe, justamente por estarem crus. Hoje, o wasabi e o shoyu são dois acompanhamentos indispensáveis do sashimi e de alguns tipos de Sushi  Além disso, são utilizados também para o preparo de inúmeros pratos japoneses tradicionais.  

Arroz

       Há séculos, festivais e rituais celebram a importância do arroz, um alimento associado às deusas e a feminilidade. Em Bangladesh e na Tailândia, em vez de " como vai?", é comum cumprimentar alguém perguntando " você comeu, o seu arroz hoje?". Na China, no lugar de "Feliz Ano Novo", pode-se desejar "que o seu arroz nunca queime".
     

Tofu

  O tofu ( queijo de soja) é um alimento que surgiu pela primeira vez na China, há cerca de 2 mil anos. Dizem que foi inventado acidentalmente, quando um cozinheiro chinês adicionou nigari (substância usada para solidificar o extrato de soja) para aromatizar um purê de soja. no início, era conhecido também como okabe. Só foi chamado de tofu pela primeira vez no Japão, durante a era Muramachi (1392 a 1573).  

Rolinho primavera

          O rolinho primavera (harumaki) foi criado na China, mas é um prato muito difundido no Japão e no Brasil. Segundo a lenda, o harumaki surgiu durante o Festival da Primavera, a celebração do Ano Novo chinês. Sua cor dourada simboliza riqueza e prosperidade. no dia 3 de fevereiro de 2011, os chineses comemoraram a chegada do ano 4709 que, segundo a astrologia oriental, será regido pelo coelho, um ícone do bom senso e da amabilidade.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Chá (chanoyu)

       Na época do xogum ashikaga Yoshimasa (1437 a 1490), surgiram os primeiros preceitos da cerimônia do chá (chanoyu), intimamente ligados ao espírito zen. O caminho do chá (chadô) é uma prática baseada no temae, procedimentos para a preparação da bebida de acordo com certas normas. Cada movimento possui um significado próprio, e as formas (kata) e os utensílios (rikyu-gata) precisam estar em perfeita harmonia, propiciando aos convidados momentos únicos, em que a imagem intrínseca do chá e toda a sua filosofia se manifestam.
       O chá surgiu por acaso, há quase 5 mil anos. De acordo com a lenda, o imperador chinês Shen Nung só bebia água fervida, por razões de higiene. Em certo dia do longínquo ano de 2737 a. C.,ele descansava debaixo de uma árvore quando um vento agitou os galhos. Acidentalmente, algumas folhas caíram na água que fervia. O imperador ficou atraído pelo perfume da infusão, provou, achou delicioso e espalhou o fato.

Sake

       Os japoneses chamam o sake de "bebida dos deuses". Pudera, a rara combinação da água puríssima , arroz de primeira qualidade e técnica apurada de fabricação resulta em algo próximo do divino. Para acompanhar, um bom prato de sashimi.
       Os maiores consumidores de sake fora do Japão são os Estados Unidos. Lá existem mais de 350 marcas da bebida. Tailândia, Vietnã, Coreia e China também são grandes consumidores e produtores. No Brasil, a primeira fábrica de sake foi fundada  em 1936, em Campinas, pelo barão Hisaya Iwasaki.
       No Japão, muitas tradições são milenares, inclusive na culinária, e precisam ser feitas com extremo rigor, conforme a necessidade. O sake é uma delas. Por isso, como dizem os japoneses, quanto mais caro o sake, melhor ele é. Uma das mais tradicionais fabricantes do ramo possui 346 anos de existência; um de seus produtos - 600 ml de sake embalados em uma garrafa exclusiva de cristal e caixa de madeira nobre - é feito somente sob encomenda e custa cerca de 1,2 mil.

Shoyo

     O shoyu (molho de soja) foi criado pelos chineses há mais de dois mil anos e o seu objetivo era auxiliar na conservação dos alimentos. No século IV, o shoyu introduzido no Japão, mais especificamente na província de Nara, por monges budistas e somente a partir do século XIV é que o país começou a fabricar o seu próprio molho de soja. Feito a base de grãos de soja, feijão, milho e trigo, o seu segredo está na fermentação, que pode levar até seis meses. Assim como o missô, o shoyu também era guardado como tesouro pelos monges e pelos nobres.      

Guioza

   Apesar de enraizado na culinária japonesa, o guioza foi inventado na China, onde era servido exclusivamente para a nobreza. Em celebrações, como o Ano Novo, os chineses, costumam comê-lo cozido no vapor. No japão, a iguaria só se popularizou após a Segunda Guerra mundial. Já na Coreia, o pastelzinho recebe o nome de mandu , e é temperado com gengibre.

Definição de sociologia

       A sociologia é uma ciência. Quanto ao objetivo de estudo, a sociologia estuda a sociedade humana, sua estrutura básica, a coesão e a desintegração dos grupos, a transformação da vida social. Mas não basta um conjunto de indivíduos para que tenhamos vida social. É preciso que esses indivíduos interajam, se relacionem, convivam, tenham interesses comuns, vivam de acordo com normas comuns.
       Tanto a Revolução Industrial, quanto a Revolução Francesa provocaram transformações radicais na sociedade da época. Muitos estudiosos dedicaram-se a estudar essas transformações e suas consequência para a vida humana. Foi essa a origem da Sociologia, como ciência.
       Karl Mark (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1903) não se preocuparam em contribuir para a criação da sociologia, como disciplina especifica. Em suas obras podem ser encontrados elementos de muitas disciplinas - Antropologia, Política, Economia, Sociologia, etc, interligados para uma explicação global da sociedade.
      A educação não acontece só na escola. Talvez nem seja a educação escolar a que mais influencia exerce sobre o desenvolvimento dos indivíduos.
      A sociologia como ciência teve início no século XIX por influencia tanto do desenvolvimento das outras ciências quanto das transformações sociais da época.
      Augusto Comti é considerado o fundador da sociologia. Seguiram-se Spencer, Word, Durkleim e outros. No Brasil, Fernando de Azevedo foi um dos pioneiros.    
Fato social: Os fatos sociais tem duas características principais: são exteriores ao indivíduo e continuariam existindo mesmo que este não existisse; em segundo lugar, os fatos sociais exercem coação sobre o indivíduo, ele não pode deixar de praticá-los, sob pena de sofrer pressões sociais, punições, etc.
Interação social: Não basta que vários indivíduos estejam lado a lado para que estejam interagido. É preciso que haja uma ação comum, que os faça conviver, trabalhar juntos. Interação é uma ação coletiva, executada por vários indivíduos, com vistas a objetivos comuns e individuais.
Grupo social: Trata-se de um conjunto de indivíduos que interagem uns com os outros durante um certo período de tempo. Assim os amigos de infância, sua família, os colegas, de escola, a própria escola, a empresa, os habitantes, do prédio etc. Formam grupos sociais. Os exemplos mostram que há dois tipos de grupo:
- grupos primários: amigos (as) de infância a família, etc
- grupos secundários: os moradores do prédio a maioria dos colegas da escola, o patrão, e muitos colegas da empresa, relacionamento interpessoal e profissional, utilizando uma linguagem formal, como o quadro de avisos, os memorandos, do escritório ou as circulares do sindico do prédio.
Estratificação social: É o processo que coloca as pessoas de uma sociedade em camadas sociais, em estratos diferentes segundo suas condições econômicas, de nascimento, etc. A sociedade atual geralmente é estratificada de acordo com as condições econômicas dos indivíduos. A estratificação social pode assumir a forma de uma pirâmide: no alto estão os mais ricos, que formam a minoria; na base, os mais pobres, que são a grande maioria.
Classe social: É cada um dos estratos ou das camadas que constituem a sociedade. Cada classe tem seus valores, suas crenças, seus ideais, que as distinguem das outras classes.
Comunidade e sociedade: O termo comunidade tem sido empregado em diferentes sentidos. Num deles, opõe-se a sociedade e significa um grupo local, bastante integrado com predominância de contatos primários: pessoais informais, tradicionais, sentimentais, que envolvem a pessoa como um todo. A cultura de uma comunidade é geralmente tradicional e homogênea, passa de pai para filho e é resistente a influencias externas.
     A palavra sociedade também é utilizada com diferentes significados. Assim, por exemplo, falamos em sociedade brasileira, abrangendo o conjunto de todos os brasileiros, seus grupos e relações, falamos, em sociedade capitalista, etc. Mas, em contraposição a comunidade, a sociedade quer dizer o conjunto de indivíduos, grupos e instituições cujos relacionamentos são impessoais, formais, utilitários, especializados e, geralmente, baseados em contratos escritos.
Status sociais e papel social: Status social corresponde a posição que o indivíduo ocupa num grupo social ou na sociedade. Essa posição é relativa a posição ocupada por outros indivíduos.
A sociologia constitui-se muito recentemente como um campo específico de estudos.
Enquanto as tentativa de explicação do mundo social sempre ocorreram, a definição dos conceitos e das regras de investigação sociológica e, portanto, a estruturação da sociologia como ciência da sociedade somente aconteceu com o desenvolvimento da razão, da ciência e da sociedade industrial...Era necessário, também, para melhor entender a complexidade da vida moderna, marcar as fronteiras entre conhecimento sociológico e senso comum, isto é, estabelecer os limites entre a ciência social emergente e outros tipos de conhecimento baseados em opiniões, na tradição e no costume, nos preceitos religiosos etc.
A sociologia contemporânea está, atualmente muito empenhada em oferecer, tanto ao estudioso, quanto ao estudante, a melhor compreensão possível das estruturas sociais, do papel do indivíduo na sociedade e dinâmica social, isto é, das possibilidades reais de transformação social, na procura de uma sociedade mais justa e solidária.
A luta contra os preconceitos, por exemplo, articula; se tanto ao conceito de cidadania quanto ao de cultura.


A Paz - Roupa Nova

Composição: Michael Jackson
Versão: Nando

É preciso pensar um pouco nas pessoas que ainda vêm
Nas crianças
a gente tem que arrumar um jeito
De achar pra eles um lugar melhor.
para os nossos filhos
E para os filhos de nossos filhos
Pense bem!

Deve haver um lugar dentro do meu coração
Onde a paz brilhe mais que uma lembrança
Sem a luz que ela traz já nem se consegue mais
Encontrar o caminho da esperança

Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens
Se fazendo irmão e estendendo a mão

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
e fazer da terra inteira feliz

Se você for capaz de soltar a sua voz
pelo ar, como prece de criança
Deve então começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança

Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outros outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem,
Pra manter a fé e o sonho dos que ainda vêm
A lição pro futuro vem da alma e  do coração,
Pra buscar a paz, não olhar pra trás, com amor.

Se você começar outros vão te acompanhar    
E cantar com harmonia e esperança

Deixe, que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz juntas todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a terra inteira feliz

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

São Vicente


             Monumento comemorativo ao 4º centenário da fundação da primeira vila brasileira, em 1532, por Martim Afonso, chefe da expedição enviada em 1530 para o Brasil, com a missão de combater os corsários             estrangeiros, explorando o território até o rio da Prata e iniciar o povoamento da colônia. Outro testemunho desta vez contemporâneo, desse início de colonização portuguesa pertence à vizinha Bertioga: trata-se dos alicerces do Forte de São Tiago (chamado de São João a partir de 1710) fincados em 1547 como substitutos das frágeis paliçadas erguidas por Martim Afonso de Souza para assegurar a defesa dos novos habitantes.   

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Comida Titãs

Bebida é água
Comida é pasto
você tem sede de que?
Você tem fome de que?
A gente não quer só comida ,
A gente quer comida, diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída para qualquer parte

A gente não quer só comida
A gente quer bebida, diversão, balé.
A gente não quer só comida,
A gente quer a vida como a vida quer.
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?
A gente não quer só comer
A gente quer comer e quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer para aliviar a dor
A gente não quer só dinheiro
A gente quer dinheiro e felicidade
A gente não quer só dinheiro
A gente quer inteiro e pela metade



    

O mundo dos orixás

          Há muitas explicações sobre o culto aos orixás no candomblé, que é a religião africana. Cada orixá domina um elemento da natureza (água, terra, ar, e fogo), tem uma cor e gosta de determinados alimentos. Essas forças em equilíbrio produzem uma grande energia, o Axé, que auxilia as pessoas no trabalho, saúde, amor, relações familiares e sociais.
         Orixás mais conhecidos
         Exu: Orixá mensageiro entre os homens e os deuses, guardião da porta da rua e das encruzilhadas. Só através dele é possível invocar os orixás.
         Ogum: Orixá da guerra. Nos momentos difíceis triunfa, não abandona o combate nem perde a esperança de vencer.
         Oxossí: É o grande patrono do Candomblé brasileiro. Orixá da caça, fartura, das pessoas espertas, rápidas, que estão sempre alerta.
          Ossayn: Orixá das plantas medicinais. nenhuma cerimônia pode ser realizada sem sua presença, pois detém o poder do Axé. Rico em sabedoria no cultivo de plantas.
          Obaluaê Omolu: Dono da terra e filho do senhor, médico dos pobres.
          Oxum are: Orixá do arco-íris, da riqueza, das pessoas perseverantes em seus empreendimentos e que não medem sacrifícios para atingir seus objetivos.
          Xangô: Orixá do trovão, da justiça, das pessoas que possuem elevado sentido de dignidade e obrigações.
           Oya Yansã: Orixás das tempestades, dos ventos, audaciosa e poderosa, luta e defende os filhos.
           Oxum: Orixá do ouro, das pessoas que gostam de luxo, da satisfação.
           Iemanjá: Deusa do mar, forte, protetora, mãe que ouve e atende os pedidos de seus filhos. Com sua pureza e sabedoria, predomina nos lares, para que haja a paz espiritual, ameniza as dores e sofrimento das mulheres na hora do parto.  

O drama de um apaixonado

         Quando a conheci tinha 16 anos, ela ou eu, não sei...
          Fomos apresentados numa festa por um carinha que dizia ser meu "amigo". Foi amor a primeira vista. Ela me enlouquecia. Nosso amor chegou a um ponto que já não conseguia viver sem ela. Mas era um amor proibido. Meus pais não acreditaram, fui repreendido na escola, passamos a nós encontrar escondidos, até que não deu mais. Fiquei louco. Eu não podia permitir que me afastassem dela. Eu a amava, bati com o carro, quebrei tudo dentro de casa e quase matei minha irmã.
         Estava louco precisava dela. Hoje tenho 39 anos estou internado num hospital, sou inútil e vou morrer abandonado pelos meus pais, amigos e por ela.
         Seu nome: Cocaína
         Meu amor, minha vida, minha destruição devo tudo a ela inclusive minha morte.
(desconhecido)                  

sábado, 9 de fevereiro de 2013

A origem da escola

    No inicio as escolas apareceram para satisfazer os anseios e os interesses da aristocracia. Não é sem razão que a palavra escola significa lazer. O vocabulário escola vem do grego skole, que quer dizer ócio, isto é, tempo livre das ocupações; do latim, o termo ficou skola. Originalmente, a escola era o lugar onde as pessoas de posse davam-se ao luxo de fazer exercícios intelectuais, sem usar a outros resultados que o enriquecimento mental, para mais fácil separação das pessoas com posição social mais baixa. Por puro prazer.
    A escola tendeu, então, para uma educação sistemática. A diferenciação econômica, a divisão do trabalho e o comércio entre grupos e povos criaram certos instrumentos culturais necessários para a sustentação de todos. O comércio e a produção exigiram a criação da escrita, da numeração, do calculo. A divisão das terras do Nilo exigiu a geometria. A navegação requereu melhores conhecimentos de Astronomia. Aqueles elementos da classe dirigente que se dedicavam ao serviço do culto e das práticas religiosas organizaram os primeiros cursos intencionais para transmitir essas novas técnicas culturais. Estava fundada assim, a escola. Seus fundadores: os sacerdotes.
     Não é sem razão que a primeira escrita da história - a egípcia - se chamou hieróglifos, do grupo Hiero (sagrado) e glifos (escritos). Esses primeiros sábios sagrados ensinaram a escrita, as leis, a religião a Astronomia, a Astrologia etc. Daí surgiram os primeiros letrados: os escribas, o princípio, as escolas.
     As relações sociais capitalistas exigiram mão-de-obra diversificada e a nova pratica pedagógica deveria considerar as necessidades individuais. Então as velhas concepções de fundo religioso e moral são superadas pela concepção de individualidade e desenvolvimento humano... Quando estes acontecimentos transformadores estavam em curso surgiu uma proposta de reformar a escola e o ensino, priorizando a arte de ensinar.
Na antiguidade a função da didática era desenvolver no homem a questão moral da formação de caráter e ética e o desenvolvimento físico intelectual e artístico.
Já no século XVII para Comênico o escopo da didática era investigar, descobrir o método segundo o qual os professores  ensinem menos e os alunos aprendam mais, ao produzir o conhecimento o conhecimento, faze-lo de acordo com a maneira que ele percebe a relação entre a prática especifica e a social. Essa nova didática, como síntese de determinada forma de organizar a prática pedagógica, voltou cada vez mais, seu objetivo de estudo para aspectos técnicos, para meios de ensino.

Os indivíduos e a sociedade


  •        Quando alguém nasce, encontra uma sociedade formada. Durante a vida, essa pessoa participa de inúmeras instituições sociais e entra em várias relações sociais. Essas situações sociais implicam comportamentos padronizados. Por exemplo, na instituição casamento, cada sociedade mantem comportamentos padronizados tanto para os maridos como as esposas. A ideia que temos do que é ser um bom marido ou uma boa esposa corresponde a comportamentos que se aproximam dos padrões ideais estipulados pela sociedade.
  •        Os indivíduos são compelidos a agir segundo os padrões estabelecidos. Caso o comportamento se desvie desses padrões, a sociedade tenderá a usar alguns mecanismos para reprimir o desvio. Assim, por exemplo, na instituição casamento, o cônjuge que apresentar comportamentos desviantes será criticado por seu par, pela família ou pelos amigos do casal. Há sociedades em que a violência física ou a condenação penal são fatos possíveis para reprimir o cônjuge que praticar uma ação que fira gravemente os padrões socialmente impostos. Assim, a sociedade controla a nossa forma de agir.
  •        Além do poder das normas sociais, devemos registrar também a força de alguns determinantes sociais. Por exemplo, na imensa maioria das sociedades, antigas ou contemporâneas, a posição social de uma pessoa ao nascer exerce grande influência sobre seu futuro. Uma pessoa, por exemplo, que nasce numa família rica terá mais condições de realizar seus projetos pessoais do que outra nascida numa família pobre. Existiram sociedades onde o grupo de nascimento de uma criança determinava até a ocupação que teria no futuro.                

A formação da burguesia.

    Com o desenvolvimento de novas técnicas e equipamentos mais eficientes, camponeses deslocam-se para os burgos e passaram a desenvolver atividades artesanais. Os habitantes das cidades foram reconhecidos como burgueses, ou seja habitantes dos burgos. Com isso, na Baixa Idade Média, surgia, aos poucos, uma nova camada social, os burgueses.
    Uma das primeiras mudanças decorrentes das atividades comerciais foi a luta pela emancipação e autonomia das cidades. Geralmente os burgos estavam localizados dentro do domínio territorial dos senhores feudais. Por essa razão, estavam submetidas ao pagamento de impostos e toda espécie de tributos,  multas e condenações, tendo em vista que o senhor feudal também possuía o direito de administrar a justiça local. As pressões e os conflitos entre os comerciantes (burgueses) e a nobreza feudal eram frequentes. Em razão disso, muitas cidades se organizavam e compravam o terreno onde estavam localizadas, tornando-se livres de impostos e podendo estabelecer sua própria organização, além de formar suas próprias forças militares e arrecadar impostos em benefício próprio junto aos habitantes. Os burgos que conquistaram sua liberdade receberam diferentes denominações, em razão de seus respectivos países: república, na Itália; comunas ou municipalidades, na França; conselhos na Península Ibérica; e cidades livres ou cidades livres imperiais, na Alemanha.