sábado, 16 de março de 2013

homossexualidade


A chave é o respeito

O fato de um garoto apresentar trejeitos femininos ou uma garota  gostar de carrinhos não significa que eles se tornarão homossexuais. Do mesmo modo, o menino que joga bola e a menina que brinca de boneca não necessariamente serão heterossexual no futuro. Essa característica se define por volta dos 14 ou 15 anos, quando o jovem passa se interessar sexualmente por outra pessoa.  

Na escola não seja cúmplice dos alunos nos comentários preconceituosos . Acolha e fortaleça os jovens que se isolam do grupo por ter comportamento diferente do padrão, elogiando seu trabalho sempre que possível. Promova um debate franco sobre a necessidade de respeitar as diferenças. Se a maneira de seu filho se comportar foge os padrões estabelecidos e isso incomoda você, deixe claro quais são os valores masculinos e femininos aceitos pela sociedade. Não se sinta desrespeitado se seu filho for homossexual. Quanto mais cedo ele for acolhido (se for o caso, também com a ajuda de uma terapia), menos problemas de auto aceitação terá.
O papel do educador diante de manifestações contra a suposta homossexualidade de um estudante é discutir o respeito às diferenças e garantir a integridade física e moral dos jovens, trabalhando cidadania, orgulho, respeito, solidariedade e amor.

Para não quebrar o clima

Aulas sobre sexualidade são marcantes para os jovens, pois nelas eles aprendem a conhecer seus desejos, necessidades e afetos (e a lidar com eles). Sua postura ao tratar do assunto é muito importante. por isso, os especialistas recomendam prestar atenção nos seguintes detalhes:
- Qualquer dúvida, por mais simples que pareça é relevante e pertinente.
- Ouvir, mais do que falar, é a melhor conduta. Estimule o debate e deixe os estudantes tirarem as próprias conclusões.
- Caso alguém pergunte, sua opinião sobre o tema deve ser dada no final da discussão. 
- Apresente informações científicas sempre que necessário, sem emitir juízos.
- Para não expor ninguém, o ideal é levantar dúvidas sem personalizar (os estudantes encaminham as questões por escrito ou produzem cartazes em que todos escrevem o que já sabem sobre determinado assunto). 
- Perguntas sobre a conduta pessoal dos alunos são constrangedoras, pois pode parecer que você quer policiar as atitudes deles. Mantenha a discussão genérica, sem se intrometer na intimidade da garotada. 
- Jogos e dinâmicas (além de discussão em pequenos grupos) favorecem a participação dos mais tímidos. 
- Faça um "contrato" com a turma para garantir que tudo o que for discutido não será usado em comentários maldosos nos corredores nem para julgar os colegas. O respeito é o caminho para o bom aprendizado.
             

3 comentários:

  1. ai sim em amore, igualdade sempre...
    bjos rafael duarte

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  2. Lembrei do 2ºE em 2011 quando a sala falava desse assunto com respeito, saudade.

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  3. Acho muito importante a sociedade respeitar. Nem sempre é necessário ser á favor, mas respeitar a preferência sexual da pessoa é o mínimo que cada um deve fazer.
    Sobre a lei que querem implantar no Brasil (a criminalização da homofobia), não concordo e já ouvi falar que muitos homossexuais também não.
    Se eles querem o mesmo direito que qualquer outro ser humano, pra quê uma lei que os proteja?
    Por causa da lei, é capaz que sofram muito mais represarias.

    Não sou evangélica, mas concordo com o que o Silas Malafáia diz sobre a situação. Ao falar sobre a lei e sobre os homossexuais, ele disse mais ou menos isso: "Eles querem ser tratados com igualdade, mas marcam território com suas bandeiras".

    Acredito que quando uma pessoa quer igualdade ela age como tal. Mesmo não agindo desta forma, respeito os homossexuais. Tanto que tenho colegas homossexuais e não os trato com diferença. É claro, acima de homossexuais, são seres humanos com sentimentos e isso os diferencia um dos outros.

    Danielle Cristina nº5 - 1ºE
    Escola E.E AGENOR DE CAMPOS

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