Parodia dia da consciência negra.

Quando olhei os europeus;
Aqui no meu Brasil chegar;
Eu perguntei a deus do céu;
O que lhe veio buscar;

Os europeus imaginavam;
Que riquezas aqui teriam;
Precisariam de muitos escravos;
Para trabalhar, em seu plantio;

A Europa entrou em crise;
E o navio negreiro veio;
Com a mão de obra, pra plantação;
Sem ter um pingo, de gratidão;

Hoje longe dos meus sonhos;
Fico em má situação;
Trabalho forçado, eu faço todo;
E fico refém, do meu patrão;

Neste meu Brasil tão grande;
Como é rica essa nação;
Uma princesa bondosa veio;
Dar liberdade ao meu irmão.



Dia da consciência negra
Viva os organizadores
Contra o preconceito racial
Porque o negro é
um ser humano normal

O dia da consciência negra
Veio mostra seu valor
Que todos são iguais
Independente de religião e cor

Quando os negros saíram
De Angola e de Portugal
Sabiam que iam passar
desumanidade total

O porão do navio
era seu lugar certeiro
chovesse ou fizesse frio
Muitos deles ali morreram

Chegando aqui no Brasil
Seu destino era traçado
Dentro de uma senzala
Vendo fome e escuridão
Para morrer como escravo


Desigualdade

A desigualdade foi desumana
Com desigualdade cruel
O seu dono e quem fazia
Do negro a mercadoria

Conforme as condições
Que o seu escravo tinha
O senhor e o capataz
Fazia um trabalho brilhante
Pois a lei não existia

Mas com tanto sofrimento
O negro se rebelou
Formando o primeiro quilombo
Para aliviar sua dor

Para o escravo refugiado
Era um alivio da dor
Seu sofrimento representava
Riqueza pra seu senhor

Quilombo dos Palmares
Foi o primeiro que surgiu
Formando sua comunidade
Em Alagoas no Brasil