A escravidão foi desumana
Com desigualdade cruel
O seu dono e quem fazia
Do negro a mercadoria
Conforme as condições
Que o seu escravo tinha
O senhor e o capataz
Fazia um trabalho brilhante
Pois a lei não existia
Mas com tanto sofrimento
O negro se rebelou
Formando o primeiro quilombo
Para aliviar a sua dor
Para o escravo refugiado
Era um alivio da dor
Seu sofrimento representava
Riqueza para seu senhor
Quilombo dos Palmares
Foi o primeiro que surgiu
Formando sua comunidade
Em Alagoas no Brasil
Viva os organizadores
Contra o preconceito racial
Porque o negro é
Um ser humano normal
O dia da consciência negra
Veio mostrar seu valor
Que todos são iguais
Independente de religião e cor
Quando os negros saíram
De Angola e de Portugal
Sabiam que iam passar
desumanidade total
O porão do navio
Era seu lugar certeiro
Chovesse ou fizesse frio
Muitos deles ali morreram
Chegando aqui no Brasil
Seu destino no Brasil
Dentro de uma senzala
Vendo fome e escuridão
Para morrer como escravo
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