domingo, 4 de novembro de 2012

Rio Grande do Sul



Estado: Rio Grande do Sul (RS)
Capital: Porto Alegre
Localização: Região Sul
Área: 280.674 km²
Habitante: gaúcho ou rio-grandense
Limites: Norte: Santa Catarina; Sul: Uruguai; Leste: Oceano Atlântico; Oeste: Argentina
Relevo: Planície Costeira, Planalto Meridional, Planalto Atlântico e Campanha Gaúcha
Clima: subtropical
Vegetação: vegetação litorânea, campos e florestas
Rios principais: Guaíba, Uruguai, Jacuí, Pelotas
Cidades principais: Porto Alegre, Pelotas, Caxias do Sul, Canoas, Santa Maria, Passo Fundo, Bagé
Atividades econômicas: indústria têxtil, alimentícia, confecções de couro, calçados, bebidas, minerais, agricultura e pecuária
Agricultura: alho, arroz, aveia, cevada, trigo, uva, soja
Pecuária e criações: bovinos, suínos, aves, equinos, e ovinos
Extrativismo mineral: calcário, carvão mineral, estanho, ouro
Principais indústrias: alimentícia, de vestuário, de artefatos de ouro, metalúrgica, vinícola, madeireira
População: formada principalmente por imigrantes europeus: italianos, alemães, ucranianos, poloneses e seus descendentes

      

Santa Catarina


Estado: Santa Catarina (SC)
Capital: Florianópolis
Localização: Região Sul
Área: 95.318,3 Km²
Habitante: catarinense
Limites: Norte: Paraná; Sul: Rio Grande do Sul; Leste: Oceano Atlântico; Oeste: Argentina
Relevo: Planície Costeira, Planalto Atlântico e Planalto Meridional
Clima: subtropical
Vegetação: florestas, campos e Mata das Araucárias
Rios principais: Canoas, Itajaí, Chapecó, Uruguai
Cidades principais: Florianópolis, Joinville, Blumenau, Lages, Criciúma
Atividades econômicas: indústria, agricultura, pecuária, extração mineral
Agricultura: alho, arroz, aveia, batata-inglesa, cebola, cevada, feijão, fumo, laranja, maçã, uva
Pecuária e criações: bovinos, suínos e aves
Extrativismo mineral: carvão mineral, alumínio, calcário, mármore, ouro
Principais indústrias: de cerâmica, de material elétrico, têxtil, pesqueira e frigorífica
População: formada principalmente por imigrantes europeus: italianos, alemães, ucranianos, portugueses, poloneses e seus descendentes





A doença do consumismo

             A sociedade industrial moderna, devido a sua produção em grande escala e seu crescimento descontrolado, necessita inventar, sempre de novo, maneiras diferentes de se reproduzir. Sendo que seu objetivo último é o lucro, e não a felicidade e a realização integral das pessoas, o Ser humano passa a servir de instrumento e objeto de manipulação, ferido em sua liberdade e dignidade.  
             O termo "consumismo" passou a fazer parte do vocabulário do dia-a-dia das pessoas da rua, nas escolas, até mesmo nos meios de comunicação. De tanto ser usado, não chama mais a atenção, mas isso não quer dizer que ele não esteja funcionando! Vamos refletir um pouco sobre essa realidade. Devagar e em profundidade, como a gente costuma fazer, não? Então vamos lá.
             Esse termo é novo. Há 30 ou 40 anos atrás era escutado pela primeira vez. Aos poucos foi se generalizando e hoje está na boca de todos. Suas origens mais distantes estão na própria invenção da máquina. Quando as coisas eram feitas a mão, uma a uma, os produtos eram mais raros, até mesmo difíceis de encontrar. Com a invenção das máquinas automatizadas começou-se a fazer produtos aos milhares e milhões. Para todos, até mesmo para quem não quisesse, ou não pudesse tê-los. Estoques enormes. Que fazer então?
            Simples a solução foi criar um jeito para que eles deixassem os estoques. Começa então a propaganda. Mostra-se a vantagem, a comodidade, até mesmo a "necessidade" dos produtos. Todos devem comprá-los! Quem não possui tal produto, vale menos que os outros. Para ser uma pessoa moderna, atualizada, em dia com a situação, deve fazer isso, comprar aquilo.
             Através de um verdadeiro bombardeio de mensagens, motivações, incentivos etc., foi-se convencendo as pessoas a comprar. A propaganda torna-se uma verdadeira guerra. Inventam-se técnicas, estratégias até inconscientes, de engatar  as pessoas. E assim elas vão se acostumando, criando hábitos de comprar e gastar. É isso o consumismo: um hábito, um costume que se adquire. Alguns não aguentam mais deixar de ir ao shopping, de fazer compras. É quase que uma compulsão, como fumar ou beber. Chegam a fazer loucuras para conseguir dinheiro. Ao chegar o pagamento, já está todo empenhado.
              Novas estratégias- A indústria, por sua vez foi inventando novas maneiras de poder vender sempre mais. Umas das mais comuns é o que se chamou de "obsolescência planejada". Desculpe o palavrão, mas é isso mesmo: é a estratégia de produzir objetos que se estraguem e fiquem velhos (obsoletos) o mais rápido possível. Então são jogados fora e são comprados outros. Hoje em dia, se possível, se fariam só coisas descartáveis que depois de usadas uma vez fossem jogadas fora. Assim a gente ficaria sempre comprando coisas novas. Todo ano é preciso trocar o carro, a geladeira, o televisor, o aparelho de som etc. Ninguém pergunta se com isso os recursos naturais vão se esgotar, se a poluição aumenta, se é antiecológico. Você sabia que um plástico, por exemplo, demora 400 anos para se degradar? E nossos resgato, rios e lagoas cheios de objetos plásticos...
              E daí? - Não gostaria de terminar sem um desafio, e bem sério: a mentalidade consumista e descartável não fica apenas nas coisas, nos objetos. Ela passa a se manifestar nos valores. Assim como mudam e trocam os objetos, assim também se mudam e trocam os valores, as pessoas. Tudo se torna descartável. Tudo "é enquanto dura", como dizia um adolescente sobre a família. É o "ficar". Interessa é hoje. Amanhã é outro dia.
                                   

sábado, 3 de novembro de 2012

Raízes sociais da violência

Dr. Drauzio Varella
Tv Escola



                     Violência é uma doença epidêmica, contagiosa e de múltiplas causas. A analise que a sociedade costuma fazer dela se baseia em fatores emocionais, quase sempre gerados por crime chocante, falta de segurança nas ruas, preconceito social ou discriminação. os estudos científicos pouco pesam na definição da política de combate à criminalidade, apesar de terem desenvolvido métodos mais precisos para avaliar a influência de certos fatores associados às raízes sociais da violência urbana. Atribuí-la à superpopulação dos grandes centros pode ser precipitado. Nada indica que a agressividade aumenta quando os espaços reservados a cada indivíduo diminuem. Em Tóquio, apesar da alta densidade demográfica, uma senhora pode andar pelas ruas à noite sem ser molestada.
                      Pode parecer estranho, mas experiências realizadas nos Estados Unidos com macacos japoneses e, na Holanda, com chimpanzés apontam que, mantidos em cativeiro em espaços agressivos. Postos em liberdade, a agressividade aflorava mais intensa. No pavilhão Cinco do Carandiru, em São Paulo, o mais lotado da cadeia, o número de assassinatos era infinitamente menor que os ocorridos em outros pavilhões menos povoados.
                      Diferenças sociais e desestruturação da família
                      A desigualdade social, geralmente, é o argumento mais aceito para justificar a violência. De fato, a má distribuição de renda pode favorecer a disseminação da criminalidade. Ninguém discute: sociedades desiguais tendem a ser mais violentas. Não só a pobreza mas também a falta de perspectivas podem induzir a comportamentos agressivos. No entanto, as diferenças sociais não explicam por que em lugares como a Suécia, em que as desigualdades são pequenas, a violência cresceu na mesma proporção com que diminuiu nos grandes centros dos Estados Unidos, onde a concentração de renda se agravou ultimamente. Não explicam por que, numa mesma família pobre, só alguns desrespeitam as regras de convivência social, nem por que filhos de gente abastada adotam comportamentos antissociais.
                      Outro aspecto importante é a atual desestruturação das famílias. No mundo todo, crescem filhos criados sem apoio  paterno. Muitas mães, especialmente no Brasil, são adolescentes. Estudos mostram que os filhos dessas jovens apresentam probabilidade maior de abandono, maus-tratos e espancamento domestico. Sobrecarregadas, as mães abandonam os estudos, não arranjam emprego e, obrigadas a arcar com as despesas, vêem reduzido o poder aquisitivo de suas famílias. Além disso, crianças nascidas com maior venerabilidade para desenvolver comportamentos agressivos e criadas por mães despreparadas para educá-las com coerência estão sujeitas a se tornar emocionalmente reativadas e impulsivas, condições que embutem alto risco de violência.
                      Prevenção e tratamento 
                      Violência, de fato, é uma doença com múltiplos fatores de risco. Estudos científicos permitem identificar três deles na formação de personalidades com maior inclinação ao comportamento agressivo: experiências de abuso sexual, espancamento, humilhação e desprezo nos primeiros anos de vida; distanciamento de valores sociais altruístico, de formação moral ou limites de disciplina; associação com grupos portadores de comportamento antissocial.
                       Combater essa doença pressupõe a aplicação de estratégias efetivas de prevenção e tratamento. Não é fácil construir uma sociedade igualitária que evite a ruptura dos laços familiares  eduque de forma adequada as crianças, diga não as drogas, encontre alternativas às cadeias, acabe com as armas e aplique justiça com isenção. Não existem soluções mágicas. Elas dependem do envolvimento de cada um de nós na educação das crianças nascidas na periferia do tecido social. Enquanto não aprendemos a orientar os pais e a oferecer-lhes medidas preventivas para que evitem ter filhos que não serão capazes de criar, cabe a nós a responsabilidade de integrar essas crianças na sociedade por meio de educação formal de bom nível, práticas e oportunidade de desenvolvimento artístico.
                       Drogas, armas e mídia 
                       No entanto, as ideias de impunidade e encarceramento são indissociáveis. Prender não garante obrigatoriamente reabilitação. Na maioria dos casos, o criminoso acaba estabelecendo na prisão conexões sólidas com o mundo do crime e volta a delinquir quando posto em liberdade. E o que dizer dos criminosos de colarinho branco que raramente são condenados, ou dos dignitários públicos que deslizam pela trama esgarçada das leis?
                      Outro fator importante no quadro da violência é a alta concentração de armamentos em determinadas áreas. A maior parte deles, obtida ilegalmente, transmite a seus portadores a ilusão de segurança, proteção e respeito. Para os que dependem dessas armas para enfrentar a polícia ou quadrilhas rivais, elas são símbolo de força e poder. Em ambos os casos, podem intensificar as reações violentas e os ferimentos letais.
                      Ninguém discute que as drogas - o tráfico e o consumo - influem nos comportamentos violentos, mas é fundamental analisar a revolução que o crack representou nesse universo. Antes dele, a cocaína era comercializada em pó, custava caro e era destruída por pequeno número de traficantes mais velhos. O crack democratizou o mercado. Os mais velhos experientes solucionados de conflitos, foram substituídos por jovens com tendência a resolver contendas com mais agressividade e impaciência.
                      Não se pode, ainda, esquecer o papel da mídia na divulgação de comportamentos violentos - de inocentes desenhos animados a programas de mundo-cão, cenas de caça a bandidos, arbitrariamente cometidas por policiais e revoltas nos presídios. Numa rebelião de presos, uma das primeiras exigências é a presença da televisão. demonstração de poder, garantia de proteção ou direito a alguns minutos de fama? Difícil dizer. Relatório publicado por associações médicas americanas concluiu que existe " uma conexão causal entre a violência na mídia e o comportamento agressivo de certas crianças".  

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Dengue

Repelente dos pescadores


meio litro de álcool;
10 gramas de cravo da Índia,
100 ml de óleo corporal (amêndoas, camomila, etc.)
deixe o cravo curtindo por 4 dias, agite de manha e de tarde. Depois coloque o óleo corporal. Passe só uma gota no braço e nas pernas e o mosquito foge do incômodo. O cravo espanta formigas e pulgas. O repelente evita que o mosquito sugue o seu sangue, assim ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, evitando sua proliferação. A comunidade toda tem que usar como em um mutirão.    
Paraná
Estado: Paraná (PR)
Capital: Curitiba
Localização: Região Sul
Área: 199.323,9 Km²
Habitantes: paranaense
Limites: Norte: São Paulo; Sul: Santa Catarina; Leste: Oceano Atlântico; Oeste: Mato Grosso do Sul, Paraguai
Relevo: Planalto Meridional, Planalto atlântico e Planície Costeira.
Clima: subtropical
Vegetação: Mata Atlântica, campos e Mata das Araucárias
Rios principais: Iguaçu, Ivaí, Ribeira, Paraná, e Paranapanema
Cidades principais: Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, Cascavel, Maringá.
Atividades econômicas: indústria, agricultura e pecuária
Agricultura: algodão, amendoim, arroz, café, cana-de-açúcar, centeio, cevada, soja, trigo
Pecuária e criações: bovinos, suínos e aves
Extrativismo mineral: calcário, mármore, carvão mineral, talco, xisto betuminoso
Principais indústrias: de beneficiamento da madeira, química, de papel e alimentícia
População: formada principalmente de imigrantes europeus: italianos, alemães, poloneses e seus descendentes