domingo, 16 de setembro de 2012

Época da Ditadura (aí que saudade)


É muito bem humorado e muito verdadeiro...
Na época da "chamada ditadura...
Podíamos acelerar nossos mavericks pelas autoestradas acima dos 120km/h sem nenhum risco e não éramos multados por radares maliciosamente escondidos.
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista,
Mas, não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos paquerar a funcionária, a menina das contas a pagar ou a recepcionista sem correr o risco de sermos processados por "assédio sexual",
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei! negão), credos (esse crente aí!) ou preferencias sexuais( fala! sua bicha) e não éramos processados por "discriminação" por isso,
Mas não podíamos falar mal do presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho para relaxar e dirigir o carro para casa. sem o risco de sermos jogados à vala da delinquência, sendo preso por estar "alcoolizado",
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental,
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos ir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados ou assassinados,
Mas não podíamos falar mal do Presidente.
Hoje a única coisa que podemos fazer...é falar mal do Presidente!
Que merda!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Guerra do Vietnã


                   No Vietnã, os colunistas franceses enfrentaram as tropas do Vietminh ( frente patriótica que lutava pela independência do Vietnã). Com o apoio da população e graça à genialidade do líder comunista Ho Chi Minh e do comandante Vo Nguyen Giap, os franceses sofreram derrotas humildes que culminaram com a célebre batalha de Dien Bien Phu( 1954). Pela Conferência de Genebra, houve a divisão do Vietnã: do norte (comunista) e do sul (capitalista). Mais tarde, a guerra voltou a assolar a região.
                  Devido ao crescimento da guerrilha comunista (os vietcongues), os estadunidenses enviaram tropas para o Vietnã em 1965; antes, já apoiavam o governo do Vietnã do Sul com recursos financeiros, armas e assessores militares.
                 Com amplo apoio popular e com a ajuda do Vietnã do Norte (aliados da URSS e da China), os vietcongues impuseram aos estadunidenses um combate de guerrilhas cruel e desgastante. Armadilhas criativas, ataques suicidas e ações bem ordenadas faziam baixas aumentarem. com isso, a opinião pública estadunidense começou a exigiu a saída dos Estados Unidos da guerra.
                 O líderes do Vietnã do Norte, Ho Chi Minh e Nguyen Giap, passaram a contar com a simpatia internacional. Afinal, era Davi lutando contra o gigante Golias.
                 No governo do presidente Richard Nixon, os Estados Unidos iniciaram a fase de desengajamento. Depois de marchas e contramarchas, o governo estadunidense, pressionado pela opinião pública e pelos fracassos na guerra, assinou um cessar-fogo(janeiro de 1973), retirando então grande parte de suas tropas.
               Sem a ajuda estadunidense, o governo do Vietnã do Sul, comandado pelo general Van Thien, tinha seus dias contados.
              Em 1975, depois da decisiva vitória de Xuan Loc, os norte-vietnamitas ocuparam Saigon, que passou a se chamar Ho Chi Minh, em homenagem ao legendário líder comunista falecido em 1969. Em julho de 1976, o país foi reunificado sob o nome de República Popular do Vietnã(...)

A independência da Índia


         Os ingleses ocuparam a Índia desde o século XVIII. Essa dominação foi entremeada por revoltas, tendo a Guerra dos Cipaios (1857) sido a mais grave.
         Tal soberania tornou-se, dia a dia, mais opressiva, ocasionando um clima de insatisfação e revolta dos indianos. Nesse contexto, devemos destacar a figura de Mahatma Gandhi que, a partir de seu retorno à Índia  em 1915, adotou uma estratégia inusitada para resistir à opressão inglesa: a desobediência, o não pagamento de impostos, o boicote a tudo o que era inglês e a não colaboração. Gandhi tornou-se o apóstolo da não violência, justamente num cenário efervescente, em que a repressão inglesa se caracterizou, sobretudo, pela violência. Em 1947, a luta contra o jugo inglês ganhou enorme amplitude em numerosos principados. A autoridade inglesa não conseguiu dominar a situação. Diante disso, o governo trabalhista inglês resolveu conceder a independência à Índia. Finalmente, em 15 de agosto de 1947, o país conseguiu sua independência.
        A Índia tornou-se independente, mas dividida. A Liga Muçulmana, liderada por Muhammad Ali Jinnah, criou o Paquistão, reunindo os muçulmanos em territórios a oeste e a leste do subcontinente indiano. A república da Índia (multiétnica e com várias religiões) passou a ser dirigida por Yawaharlal Nehru. O Ceilão também se tornou independente e passou a se chamar Sri Lanka. com a independência, os conflitos regionais se intensificaram.
        Muçulmanos, que viviam na Índia, deslocaram-se para os territórios que formaram o Paquistão e os hindus foram para o território da Índia. Eclodiu, então, uma guerra civil com massacres recíprocos. As tensões fronteiriças entre os dois países atualmente potências nucleares, permanecem até hoje na região de Caxemira, cuja população é majoritariamente muçulmana, mas faz parte da Índia. A parte oriental do Paquistão, com o apoio da Índia, tornou-se independente.