quinta-feira, 10 de maio de 2012

Revoltas regionais, abolicionismo e republicanismo.

   No período imperial, entre 1822 e 1889, ocorreram, movimentos pelo fim da escravidão e contra a Monarquia, tendo como objetivo a instauração de uma República no Brasil ou proclamação de repúblicas isoladas.
  Todos os movimentos foram reprimidos violentamente, com muitas mortes e prisões. A ideia do governo em vigor era torná-los exemplos a não seguir.
  Durante o Império ocorreram ainda movimentos em que se lutou por questões específicas, contra as decisões vindas dos governantes, percebidas como autoritárias. Em 1851, por exemplo, alastrou-se por várias províncias do Nordeste a chamada Revolta Ronco da Abelha, contra o decreto que exigia o registro civil de nascimentos e óbitos. Dizia-se que essa era uma forma de escravizar os recém-nascidos. Outro exemplo é a Revolta do Quebra-Quilos, que começou na Paraíba em 1874 e se espalhou por todo o Nordeste, contra as arbitrariedades dos cobradores de impostos e contra os novos padrões de pesos e medidas de acordo com o sistema decimal. Também aconteceu em várias províncias do Nordeste, em 1875, a Revolta das Mulheres, contra um decreto que alterava a forma de recrutamento para o serviço militar.
   Além das revoltas regionais, dois grandes movimentos sociais, a partir de 1850, alcançaram âmbito nacional: o movimento abolicionista e o republicano. Eles se desenvolveram paralelamente, mas com composições diferentes, e foram fundamentais para a queda do Império e a instauração da República no Brasil.

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